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Mostrando postagens com marcador p/ Tales Lourenço. Mostrar todas as postagens
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sorte ou não, eu tenho você.




Começar uma coisa que você teve anseio no início e se sentir segura agora que tudo já passou.
A vida recomeça depois de uma turbulenta história de vários finais imprevisíveis. A ponto de me fechar para sempre, eu decidi mais uma vez tentar a sorte. Podemos chamar o amor de sorte. Não sei. É o que algumas pessoas me disseram. Podemos ter sorte ou podemos amar, ou os dois, o que seria perfeito de mais. De mais pra alguém, talvez pra mim.
Frio incalculável só de sentir. Era bom estar com você. Era bom sentir sua risada forte e quente perto de mim. Você não sabia disso, o que era especial de mais pra você saber.
O mistério, e toda a confusão se acumulavam dia após dia. Parecia querer ficar mais tempo com você do qualquer outra pessoa. Você bastava. E te desenhava nas paredes do quarto e tentava redecorar suas piadas. Você não sabia disso. Especial de mais. A verdade surgia e pessoas se afastavam. Eu queria você, e já sabia. Você não, eu sabia. A diferença entre sentir e não dizer nada como uma pessoa normal faria, entre sentir e falar como uma bêbada no meio da rua que te amava. Se lembra? É claro. Perpetuou.
Desejo mútuo e amor recíproco. Isso é bom de sentir. Ainda mais me lembrando de tudo o que já passou, aconteceu, chorou...
E como se fosse ontem, eu ainda me lembro do seu rosto fechado, bravo querendo dar bronca. Penso que queria me proteger de certa forma. Estando certa ou não, esse pensamento eu prefiro que permaneça. Estando fria ou não, eu sei que o frio é bom, mas quero que fique ao meu lado mesmo assim. É bom te imaginar. É bom te sentir a saudade. Você consegue ser tão bom quanto eu no Mário Bros. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ontem



Ontem ainda disse que precisava tecer. Tecer tudo e todas as coisas que deixei fio a fio se desfazendo enquanto dormia e deixava as coisas como estavam. Ontem foi um tempo bem longo. Ontem foi meses atrás em que eu não fazia nada pra algo mudar de caminho, sair do rumo, ditando regras que me fizeram esquecer de você. Regras das quais me esqueci subitamente em um momento de prazer. Prazer total, e esqueci. E então não fiz nada. Nada aconteceu por um bom tempo. Não costumava ser assim nos meus planos, e eu lá tinha mesmo alguns planos? Tempo atrás nem tinha planos, apenas sonhos- ninguém vive de sonhos- Fazer acontecer era algo que via nos filmes, novelas e tinha muita preguiça pra isso. 
O dia de ontem foi quando me ligou e com as mãos tranquilas atendia sem hesitar mesmo desconhecendo o número. Ontem foi quando me pediste pra sair e hesitei, sim hesitei mas fui. Foi beijado por mim de uma forma perversa e confusa ao mesmo tempo. Por isso foi tão confuso. Ontem foi quando me desfiz de pesadelos e encontrei novos pesadelos pra me atormentar a noite. Todas as noites. E foi quando fui extremamente burra e ingênua. Acreditar, decepcionar, perdoar, decepcionar e esquecer. 
Ontem foi quando me apaixonei por você, acho que já estava apaixonada a um dia atrás, mas estava se escondendo de mim. O sentimento. Ontem aprendi coisas que já sabia bem lá no fundo mas não queria acreditar e indagava. 
Cheiro do melhor perfume. É, estava apaixonada mas não queria acreditar, por que ontem foi quando taparam meu coração com terra e eu não conseguia sentir mais nada. Um tempo depois foi mau comigo e não voltei. Não voltei por 5 minutos. Apenas 5 minutos para voltar e apenas 1 segundo para perceber que a terra cobrindo meu coração poderia ter sumido ali, naquela hora. Bebidas, beijos e rock n' roll. Não esperava tantas desavenças e confusões no meio do caminho. Parecia ser tudo tão perfeito e de repente algo falso tomou todo aquele sentimento bom. Ontem foi quando nos separamos de tudo e de todos. Ontem foi quando pedimos desculpas e tentamos entender o que havia acontecido- mesmo não sendo os culpados- creio. E de repente esquecemos de tudo e estávamos bem. Tão bem quanto ontem mesmo quando tinha 5 anos e brincava feliz com uma boneca que tinha um nome estranho. E eu já era mamãe com 5 anos de idade. Era ideal e lindo. Segredos, amizade e amor. Eu sabia o que fazer, o que falar, mas não como, quando e onde. Eu sabia que ontem eu deveria ter te falado mesmo naquele tumulto de gente inútil, e não falei. Não dei um pio. 
E perguntava o que estava havendo, o que tinha acontecido com a gente, porque agimos assim? Eu iria te falar do ciúmes que sentia, da dor, da decepção que tinha voltado pra mim. Quando pensava já estava falando e não me deparei com sua cara de espanto. Ela me ama. Deveria ter pensado. 
Ontem me disse se ainda iria continuar tecendo tudo que deixei pra trás. Ontem preparei sorrisos e frases e conversas e tudo o que queria te dizer você já sabia por alguma razão. E a razão de eu já estar ali em cima de você já queria dizer algo. Eu o amava, mas não sei como, não sei porque. Eu já o amava ontem, mas só hoje me dei conta de que não conseguiria viver sem esse teu sorriso.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sobre o que nunca acaba.



Mais um dia e eu continuo completamente apaixonada por você. Histórias que se repetem em vidas diferentes, as mesmas histórias românticas que estamos cansados de ouvir falar. Mas algo é realmente diferente quando o sentimento é verdadeiro. Não queremos outra pessoa, não queremos nada em troca, queremos cuidar apenas. Culpamos o coração, agimos as vezes sem pensar e nos arrependemos. Fica tranquilo, não é tua culpa coração. E nem tem culpa alguma nisso. Obrigada aliás, eu me apaixonei pelo cara mais sensato e mais lindo do mundo. Isso não é papo de quem está apaixonada não, é papo de quem foi cegada. Estou cega, super cega, daqui uns dias precisarei até de um cão guia ou seja lá oque for, mas que guie pelo lado certo. Erros e tropeços ficaram no passado, e faz um tempo que eu num tropeço de vez. E que bom que isso nunca mais tenha acontecido, nem sei mais como é a dor de perder alguém, apesar de ter medo de perder você a todo momento, bebê. 
E que me venha com teus abraços, e braços, pernas e se enrole em mim como se não houvesse amanhã, e exagere e erre a tua mão sobre a minha barriga. E que seja tudo tão imperfeito e louco, tudo tão sujo e chato.  Tarde chatas com você, manhãs que a saudade grita e explode de ansiedade. Noite que passamos e passamos tão rápido, e nessas horas as horas poderiam passar mais devagar. 
E que se jogue por cima de mim, me machuque e me aperte com toda sua força, gosto de te sentir como se estivesse me matando, isso é fetiche? Que seja. Eu te amo.  

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Para uma avenca partindo.



 Olha, falta muito pouco tempo, e se eu não te disser agora talvez não diga nunca mais, porque tanto eu como você sentiremos uma falta enorme dessas coisas, e se elas não chegarem a ser ditas nem eu nem você nos sentiremos satisfeitos com tudo que existimos, porque elas não foram existidas completamente, entende, porque as vivemos apenas naquela dimensão em que é permitido viver, não, não é isso que eu quero dizer, não existe uma dimensão permitida e uma outra proibida, indevassável, não me entenda mal, mas é que a gente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver, no mais fundo, eu quero dizer, é isso mesmo, você está acompanhando meu raciocínio? Falava do mais fundo, desse que existe em você, em mim, em todos esses outros com suas malas, suas bolsas, suas maçãs, não, não sei porque todo mundo compra maçãs antes de viajar, nunca tinha pensado nisso, por favor, não me interrompa, realmente não sei, existem coisas que a gente ainda não pensou, que a gente talvez nunca pense, eu, por exemplo, nunca pensei que houvesse alguma coisa a dizer além de tudo o que já foi dito, ou melhor pensei sim, não, pensar propriamente dito não, mas eu sabia, é verdade que eu sabia, que havia uma outra coisa atrás e além das nossas mãos dadas, dos nossos corpos nus, você dentro de mim, e mesmo atrás dos silêncios, aqueles silêncios saciados, quando a gente descobria alguma coisa pequena para observar, um fio de luz coado pela janela, um latido de cão no meio da noite, você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu a respeito dos fios de luz, dos latidos de cães, é, eu não falaria, uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouco que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si próprio, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouca, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos conta, é por isso que estou tão rouca assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende? Por favor, não ria dessa maneira nem fique consultando o relógio o tempo todo, não é preciso, deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressiva não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço, claro, claro que eu compro uma revista pra você, eu sei, é bom ler durante a viagem, embora eu prefira ficar olhando pela janela e pensando coisas, estas mesmas coisas que estou tentando dizer a você sem conseguir, por favor, me ajuda, senão vai ser muito tarde(...) 

Sim, eu sei, eu vou escrever, não eu não vou escrever, mas é bom você botar um casaco, está esfriando tanto, depois, na estrada, olha, antes do ônibus partir eu quero te dizer uma porção de coisas, será que vai dar tempo? Escuta, não fecha a janela, está tudo definido aqui dentro, é só uma coisa, espera um pouco mais, depois você arruma as malas e as botas, fica tranquilo, esse velho não vai incomodar você, olha, eu ainda não disse tudo, e a culpa é única e exclusivamente sua, por que você fica sempre me interrompendo e me fazendo suspeitar que você não passa mesmo duma simples avenca? Eu preciso de muito silêncio e de muita concentração para dizer todas as coisas que eu tinha pra te dizer, olha, antes de você ir embora eu quero te dizer quê.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Desde sempre pra sempre.



Se for parar pra pensar, contos de fadas não são tão irreais assim. Se for parar pra pensar o mundo que eu vivo só funciona se você estiver por perto. Toda essa realidade chata dessa cidade, desse país sem controle algum, tudo isso que me rodeia, todas essas coisas ruins, todas essas coisas parecem desaparecer sabe, quando de alguma forma você aparece do nada, e sei lá, é bom não pensar em nada, e melhor dizendo, é bom só pensar na gente. Se as coisas ruins somem, as boas sobram no coração. É mais seguro com você. Sinônimo de bem-estar, sorte. E só de estar com você, não preciso de coisa alguma, e aliás, só preciso que me ama pelo resto de sua vida. Enquanto estiver tudo bem e mesmo quando desandar e sair fora dos planos, que esteja comigo, e até quando me odiar, que me ame depois de no máximo 3 segundos. E que quando formos bem velhinhos eu possa ouvir sua voz e me lembrar de coisas boas como em um exemplo os dias em que eu te odiava de tanto gostar de estar com você, e que eu possa me lembrar dos sorrisos engraçados e que você continue a tê-los, desde sempre pra sempre. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Together.



Eu poderia escrever mil canções, só pra provar, só pra ficar marcado pra sempre, só pra torna-lo feliz e pra deixar esse sorriso lindo o mais bobo possível. Eu poderia deixar isso tudo de lado, mas a minha vida não seria a mesma sem você, não. E se deitar em baixo de alguma árvore é uma coisa tão simples e pequena de se fazer, se torna especial se for com você, se for do seu lado. É tão melhor, sei lá, você me deixa em paz, me sinto em casa, me sinto protegida, você sabe, é uma parte de mim fora de mim, é você. 
Eu nunca esperei uma coisa assim, esse tipo de sentimento tão simples, e tão grande ao mesmo tempo. Coisas tão raras de se encontrar, mínimas de se perceber. Difícil de entender, explicar, fácil de sentir. Aquela dor marcada no peito que não nos deixar esquecer, mas você fez mudar tudo o que hoje eu acho graça do que era trágico. Passado esquecido, e o futuro a gente estamos construindo juntos. E pra qualquer lugar, em qualquer lugar, na onde eu estiver, e não será só eu, será nós, sempre fomos nós, mas demoramos pra enxergar isso, não acha? Demorou pra acreditar no que estava sentindo na primeira vez, no primeiro toque, no segundo beijo. E só de saber que todos os dias posso acordar tranquila sabendo que você ainda vai me amar pela manhã me sinto bem, mesmo longe, ou tão perto, que seja, somos melhores juntos.    

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Just believe...



Não precisa ter medo do que poderá vir tornar um fracasso, ganharemos mais forças e saberemos ficar juntos em situações ruins. Deixa que eu tome conta de você com todo o cuidado do mundo. Deixa os outros pensarem de forma imatura sobre nós dois. Deixa eu cuidar de você todos os dias que eu puder. Deixe tudo que te interrompe, que te atrapalha que te deixa mal, deixe tudo pra trás. Só não deixe de sentir o que hoje me faz a pessoa mais feliz do mundo. Não deixa que muros gigantes destrua ou separe tudo o que sonhamos pra gente. Acredite que vai dar certo, e deixe um pouco essa realidade de lado as vezes, bom mesmo é viver de sonhos. E partir que te disserem que é louco e tudo não passa de ilusão, confirme que é louco mesmo, que prefere ser assim do que ser só mais um que tem uma mente tão pequena, vazia de sonhos e sem algo para mostrar para o mundo todo."'Não devemos ter medo dos confrontos...até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas"