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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Indecisões.


Já não sei o que fazer, já não sei que decisão tomar. Não sei como agir, muito menos como te falar. São indecisões, sim, daquelas que são quase impossíveis de decidir o que realmente você quer fazer num momento crítico como esse. São palavras que já não cabem mais em mim. Me esgotei, mas não sei como lidar diretamente com essa situação. O que eu pensei que fosse certo na verdade era uma grande ilusão. Quase consigo esquecer uma pessoa que me fez mal durante algum tempo, quase consigo. E na verdade eu quase não o acho interessante mais, mas ainda é difícil pra mim ter que vê-lo, ter que ouvir sua voz. Mas me decepcionou e pra mim já é passado, enfim, e o que estou querendo explicar, até pra mim mesma, é que já não há espaço dentro de mim, já não sinto amor como antes e não sei o que é me apaixonar de verdade. 
Os dias passaram, talvez não me conheça, mas sabe uma parte da história. Talvez eu não te conheça o suficiente, mas sei que somos totalmente diferentes um do outro. Há uma grande mentira nisso tudo, havia frases no pensamento que precisaram ser ditas e não foram. Foram jogadas no lixo. 
Jamais culpe um coração por não poder se apaixonar. Jamais culpe o meu coração de ter se enganado. A grande culpada sou eu. Sou impulsiva quando não devo, e quando devo ser assim acabo sendo uma fracassada. Pequenos detalhes já são úteis, pelo menos para mim. Pequenos detalhes. Menina observadora. Sim , eu sou assim por que mudei, cresci e aprendi a dar valor nas coisas que valem a pena e que realmente nos importa. 
Não pensei em muita coisa na hora que te vi, me falaram ser diferente, mas logo pensei: ninguém é igual. Aliás, tem os que amam incondicionalmente, tem os gostam e sentem um carinho imenso e especial, e tem aqueles que já sofreram muito por amor e não quiseram amar outra vez com medo de sofrer tudo que já passaram. 
Mesmo se eu quisesse ama-lo eu não conseguiria. Mesmo se eu quisesse te-lo não adiantaria muito coisa. Indecisões são capazes de nos atormentar a noite inteira. E agora o que faço? Digo toda verdade com  a chance de faze-lo sofrer? Mas eu não quero isso, e na verdade espero que acabe tudo bem, pelo menos uma vez na vida, que acabe tudo como eu planejar. E vai ficar tudo bem , tudo como deveria ficar   

Mentiras.


 Beijos que te dei,  abraços que protegiam,  promessas que te fiz, carinhos que te concedi, ciúmes que senti, felicidade em estar junto a ti, saudade que machucava, dor insuportável que dizia ter, e todos os ''eu te amo'' Tudo não passava de uma grande mentira.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Pequena carta.


Oi, sou eu aqui de novo, está lembrado de mim? Realmente lembra quem eu sou? Mas não me conhece, não sabe quem realmente sou, e o que fiz para ter chegado onde estou. Ainda não me conformo com aquela despedida, não me conformo como foi assim tão de repente. Nunca mais voltou. E as cartas que iria me escrever? Onde estão? Cadê você, e o que faz agora? Preciso muito saber. Estou completamente fora de controle agora. Estava certa de que tudo iria mudar e você talvez qualquer dia viria me visitar, mas cadê você? Onde esteve quando eu mais precisei de você? São apenas perguntas, e quem sabe você não irá responde-las. São apenas perguntas, e eu me levanto da cama e já não sinto tanto amor como antes. E me levanto e caio, retorno a levantar e estou fraca agora. Eu sou uma trouxa eu acreditar que um dia possa voltar, até por que já deve ter constituído uma família onde está agora, ou pelo menos deve ter encontrado outra garota que te faça feliz assim como eu não pude, eu não conseguir te fazer feliz. Me desculpe então, mas me dê notícias suas, eu preciso pelo menos saber como está e se está feliz. Eu preciso realmente saber se ainda pensa em mim. 

Não me diga Adeus.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Paga logo Seu Madruga.


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk morri.

Crise de uma adolescente com ressaca.



Estou tentando me recompor depois de ontem. Depois de todo aquele barulho e aquele silêncio. Depois de todas aquelas bebidas e amigos e blá blá blá. Estou tentando aliviar a tensão, tentando tirar o tamanho peso das minhas costas e tentando não vomitar agora. Estou a ponto de explodir, e de revelar pro mundo inteiro quem realmente sou. Olha só, nem sei o que estou escrevendo agora. Nem sei o que vou fazer depois, na verdade eu queria fazer uma coisa, mas essa coisa pode esperar, talvez. Eu num sei que música eu escolho aqui, ultimamente ando escutando muito Led Zepellin, é como se eu estivesse em depressão. Ah! eu nunca tinha escutado esse Led Zepellin antes, mas é bom, eu indico. Enfim, ontem fiz parecer que não existiu, essa nostalgia é só consequência certo? Estou com uma vontade imensa de comer aquele bolo que está bem ali, na cozinha, aqui do lado, mas estou com o estômago revirado, muita dor, muita dor. Sinto fome e não sinto vontade de comer, dá pra entender? Dá sim, é aquela queimação que você sente no dia seguinte, depois de todas aquelas bebidas, depois daquilo tudo. Me mandaram tomar engov, engove, sei lá o que, falaram que passa na hora, você melhora rapidinho. Mas é que eu num posso sair agora e falar pra minha mãe que vou comprar isso por que bebi de mais ontem e estou quase morrendo hoje. Ela me mataria, talvez não matar, mas eu não iria andar por algum tempo. Ela acaba de chegar aqui em casa e me olha com dó, será que ela desconfia? Ela é estranha, bipolar talvez, é eu tenho pra quem puxar. Estou mal, muito mal, e esse calor só piora cada vez mais. Não comi nada, ontem cheguei toda bêbada, quase caindo e minha mãe ficou me perguntando se bebi, é lógico que falei que não, mas ela deve desconfiar. Acho que nunca mais vai me deixar sair assim. Ah! Mas  apesar de tudo estou bem. Mentira. Pareço estar ótima, mas na verdade estou vazia por dentro. Literalmente falando. Acho que vou dar umas voltas no quarteirão e sair gritando pra todo mundo ouvir que sou uma menina má. Ai! Estou cada vez pior. Sai daqui tédio. 
Me deixe em paz ao menos uma vez na vida? Me deixe ser quem eu sou, me deixe sair pra onde eu quero e beber o tanto que posso só pra pelo menos esquecer de tudo o que anda se passando ultimamente.
Estou tremendo agora, quase vomitando, mas estou tentando segura, (ai que nojo!) Não, não vou fazer isso. É só colocar na minha cabeça que estou bem, que vai ficar tudo bem, como dizia minha avó. Ah, isso bem que poderia ser verdade, mas as coisas não são tão fáceis assim. Vou parar por aqui, tentar comer alguma coisa e pensar que vai ficar tudo bem. Não gente, eu não vou correr pelo quarteirão e gritar para todos ouvirem que sou má. Isso talvez provoque danos na minha reputação. Que coisa, eu só estava desabafando.         

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Possível chance.



Eu te encontrei, mas encontrei tarde de mais. Eu procurei em vários lugares tentando encontrar alguém assim como você. Encontrei, mas já não adianta mais nada. Eu decidi te amar por uma noite, mas logo tudo havia se acabado. Eu beijei outro, fiquei algum tempo com outro, mas é que na verdade eu só pensava em você, ainda penso muito em você, pelo menos na maioria das vezes que penso em alguém é sempre por você que acabo fechando os meus olhos e sorrindo pro nada. Você irá partir agora, mas isso nunca será motivo para eu deixar de gostar de você, nunca será motivo de eu me arrepender do que disse diretamente à você, nunca será motivo algum de eu me afastar completamente de você. Só queria que soubesse de alguma forma que eu me preocupo com você, e que me faz bem mesmo estando longe de mim, que quando sorri meu mundo fica tranqüilo, fica em paz, e eu me esqueço totalmente de todos os meus problemas. Mas nada como dia pós dia pra eu esquecer de tudo, talvez esquecer um pouco de você e viver sabendo que talvez nunca o encontrará algum dia, que talvez nunca poderemos ficar juntos algum dia. Nada como outros amores platônicos, e paixões repentinas para eu me refazer e continuar a ser quem sempre fui. Mas acho que nada e ninguém mudará o que sinto por você agora. Eu realmente não sei explicar, sentimento não se explica, apenas sente, você não sabe realmente o que quer dizer, e você só sabe que é bom. 
As vezes eu te encontre por aí em alguma esquina. Talvez o destino queira nos ver juntos, talvez não. Mas isso só vai ser mais forte se você começar a acreditar que o destino realmente existe, e que quer nos ver bem, ou seja, nos ver juntos. Mas é meio impossível agora. Prometo que vou parar de pensar desse jeito, vou começar a ser menos otimista e mais realista, vou começar a aceitar a realidade dos fatos. Vou aceitar sua partida, e aceitar a ser feliz sem você por perto.Enfim, só a uma possível chance de eu não sofrer tanto com sua ida, fique aqui, não vá. 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Responda-me


O que fazer quando o que você quer na verdade é fugir de tudo, fugir da realidade e viver seus sonhos? O que se faz quando o que se mais quer é dizer toda verdade mas com medo do sofrimento, do arrependimento? O que fazer quando ele diz que te ama? O que fazer quando ele fala que já não vive sem você? Eu já acho exagero. Mas já não consigo responder tais perguntas. Era fácil de mais pra mim, mas já se tornou difícil, e não foi difícil ficar assim. Foi um momento de engano, ilusão. Tudo aconteceu rápido de mais pra mim, eu deveria ter pensado mais, analisado as coisas e rever meus conceitos. Todos eles. O que acontece com a gente quando estamos certo daquilo que estamos fazendo? O que acontece? Me responda. O que eu acho que acontece é que na verdade a intensidade das pessoas levam elas a fazerem coisas sem ao menos pensar no que pode acontecer depois. E no futuro como fica? Você já tem tudo planejado? Vai viver de que? De amores platônicos talvez, ou talvez viva de um amor de qualquer cara por aí e quem sabe viva feliz. Mas e agora, o que acontece? Ultimamente me encontro confusa das coisas que estão acontecendo. É sempre assim, eu nunca estou bem o suficiente para ficar tranqüila e pensar em coisas que daqui pra frente servirão de boa lembranças, de uma época em que eu sabia que felicidade existia. As vezes realmente se eu deixar tudo como está talvez seja melhor. Mas às vezes não. E se eu mudar alguma coisa? Eu queria muito fazer as coisas certas, queria muito não ser a errada de tudo, não queria mesmo ser a menina que sempre se dá mal no final. E agora? Bom, por enquanto continuarei a escrevendo e desabafando com o cara da academia que tem mais problemas que eu.        

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Voltar ao passado.


Sinto falta de quando eu era apenas uma criança. Sinto falta de quando eu pensava que o amor era aquele beijo na bochecha que eu recebia do meu pai enquanto eu fingia que estava dormindo. Falta de quando eu pensava que o amor era aquele abraço de mãe que eu recebia quando eu caiu do patins ou do skate e insistia em querer voltar a andar. Sinto falta daquela inocência, daquela pureza, daquela época boa que eu sabia que talvez não duraria pra sempre. Seria bom de mais você querer se apaixonar por um cara pensando que ele é tudo o que você sempre sonhou ou pelo menos metade disso. Seria bom de mais, bom de mais pra ser verdade, é o que dizem. O amor só é perfeito quando vem dos amigos, da família. O amor de um cara acaba, talvez o seu amor por ele acabe. O amor que você sente por um cara é totalmente diferente do qual você sente por um amigo. E o foda de tudo é que esse cara nunca entendera isso. Talvez sim, mas só os mais sagazes, os mais espertos, e inteligentes suficiente pra concorda com isso. Eu sinto falta de tudo, e se talvez eu pudesse voltar ao passado eu ficaria por lá mesmo, não para mudar nada, mas para aproveitar cada momento e que valesse a pena cada segundo. Talvez assim eu daria mais valor na minha própria vida.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Homenagem do dia: Lizzi Benites









Pele bronzeada mulher brasileira a coisa mais
linda. Chamada de avião corpo de violão a maior obra
prima...

Momento ''own''


Do tipo romântico sabe *-*

Incapaz.


Eu poderia escrever milhões de canções, poderia contar várias histórias e relembrar tudo que passamos juntos. Eu poderia jogar fora todos os presentes, poderia até jogar todos os beijos, todos os abraços fora. Eu poderia te ver e não te querer, poderia te ver e desejar tua morte e nunca mais pensar em você. Eu poderia quando eu saísse para as baladas, beijar outro não pensando em você. Eu poderia viajar e te esquecer de uma vez por todas, poderia conhecer a pessoa mais linda do mundo e nunca mais lembrar que você existe e que fez parte da minha história. Eu poderia muito bem ser feliz sem você, não precisar de você em momento algum. Mas é que na verdade você faz falta, confesso. E Faz muita falta. Eu poderia mil coisas sem você, sem me lembrar de você, sem querer você, sem precisar de você. Mas é que eu sou incapaz de não te querer.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eu queria...




Queria poder acorda e quando abrir meus olhos te ver bem ao meu lado. Queria poder assistir todos os filmes do mundo com você. Eu queria jamais deixar de te amar um dia. Eu queria que todos os sonhos impossíveis tornassem possíveis. Eu queria poder dizer que te amo todos os dias da minha vida. Eu queria que você pensassem em mim nos momentos mais inesperados. Eu queria que sonhasse comigo todas as noites. Queria você aqui agora... E sabe por que? Você nem deve imaginar. Dizem que o amor não se explica se é verdadeiro, e se você consegue explicar é por que não ama de verdade. Eu não acho tão certo, eu posso muito bem explicar por que você fez com que eu me apaixonasse. Não foi a tua bunda (rs), teus braços, tua barriga, enfim, não foi pelo teu corpo que eu me apaixonei. Na verdade foram os seus olhos, o seu jeito de falar, seu sorriso. Sim, é sério. Se fosse mesmo pelo teu corpo acho que não duraria muito. Não sei por que. Agora eu realmente não sei explicar. 
Eu apenas gosto de você, gosto de tudo o que me faz lembrar você. Gosto quando sente ciúmes, e de como adora me irritar. Gosto de como você me abraça, gosto do seu calor, do seu cheiro. Enfim, eu te amo. E eu só queria poder te ver, por que a saudade é constante.





Não sou nenhuma modelo alta e magrela, não sou nenhuma mulher fruta gostosona, muito menos panicat burra. Tenho apenas 16 anos, não tente me comparar. Só sou aquela morena mediana por quem você se apaixonou. Então pare de querer me reinventar , pare que querer que eu me torne quem eu nunca vou ser, pare de apontar tantos defeitos. Eu gosto de mim assim, eu esperava muito que você gostasse também...  

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Quando me amei de verdade...





Quando eu me amei de verdade parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo o que não fosse saudável, pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse pra baixo, de inicio minha razão chamou essa atitude de egoísmo, hoje sei que se chama amor próprio.

(Charles Chaplin)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tente me amar.


Mais que tudo nesse mundo, eu te amei. Mas que todas as pessoas desse mundo, você me prometeu coisas substanciais. E mais que qualquer outro alguém que eu já tenha conhecido, você me amou também. Pelo menos, sempre me dizia. Eu sempre tentava acreditar. Me ama? Então por que some assim de uma hora pra outra? Me ama? Então por que eu sempre argumento sobre esse sentimento com alguns amigos imaginários da infância trágica? Tenho minha dúvidas sobre esse tal sentimento aí. Se me amasse mesmo, não iria embora sempre quando eu preciso de alguém por perto. Se me amasse a metade do tanto que me fala, já estaria satisfeita, estaria completa, estaria feliz. De uma só coisa eu tenho certeza, as suas mentiras já fazem parte da rotina. Eu me proponho a aceitar. Por que? Talvez eu seja a unica pessoa em que acredita que você possa mudar, talvez eu  seja a unica pessoa que te ama de verdade e te fala somente a verdade, a não ser quando você me pergunta se está tudo bem, e eu respondo sempre que está. Não quero te magoar, não quero te difamar e te fazer sofrer com tuas próprias mentiras. Não quero que se junte a solidão, já basta eu nessa relação lastimável. Mas enfim, só queria que soubesse que de modo algum quero te perder, queria que soubesse que você faz parte de mim, apesar de que as vezes parecer que não mas eu continuo te amando mesmo assim. É inacreditável o que sinto, acho que muitos desistiriam de primeira, é que talvez eles não saberiam amar desse jeito que eu te amo, mas tudo bem. Eu só não quero perder uma parte de mim.   




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Não sinto mais.



Hoje em dia estou me sentindo como pele morta. Tocam, furam, provocam... E eu não os sinto. Indiferença.­ ­É difícil responder aos estímulos se você não tem mais um foco, se você não espera mais nada da vida.

Momento ''own''


Existe coisa mais gostosa? 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Depressão básica.


Por que sempre me falam que a gente não deve mudar por ninguém, por nada e devemos ser quem somos, como somos e não mudar, nunca nunca. Mas é que eu tentei mudar pra melhor, tentei ser mais culta, mais sagaz,  mais apaixonada, e pra falar verdade tentei ser perfeita, mas o que acontece é que eu não sou, não sou nada disso, e parece que eu continuo sendo aquela garota chata, insuportável, enjoada, e que só erra. Só parece, por que eu sinto agora que já não sou mais assim. Me sinto mudada, e completamente diferente do que era antes. Eu realmente cansei. Fiz de tudo pra agrada e num agradei. Fiz de tudo pra ser a melhor e não deu. O que você quer afinal? Me destruir? É o que parece. O que você quer afinal, uma boneca articulada? Todo perfeita, todos os detalhes... Não, eu não sou assim, mas tento ser a melhor possível. 
Por que sempre me falam que devemos fazer o que queremos, devemos sonhar e correr atrás não importa o que os outros pensam. Mas eu sou totalmente ao contrário, a opinião dos outros são importantes pra mim. Mas cansei, cansei de fazer tudo pensando nas pessoas e esquecendo de mim, e de repente eu ver que eu estou sozinha e que todos eram uma farsa, era engano, ilusão.  
 E de repente eu sou a melhor amiga, melhor namorada, melhor filha, mas de repente eu me torno a pior de todas, e eles fazem o favor de encontrarem defeitos em mim, e o pior de tudo é que apontam esses defeitos, e é como se eu fosse um lixo. Como se não gostassem de mim.   

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pode passar mil anos...

E você vai continuar sendo a minha inspiração, minha preferida, minha maior Diva.
Pode passar mil anos, e você ainda vai estar no meu pensamento.
 E pode passar o tempo que for que eu vou continuar te defendendo contra todas as criticas.
Só por você existir, eu te amo.



 



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Reserve um tempo pra você.



Litoral quente, areia branca, surfistas magrelos, skatistas no mar. Pessoas... várias delas. Ervas? Muitas delas, pra variar, super naturais. Ah! E vem aquela brisa fresca tocando em você. Como é bom estar na beira do mar sentindo aquelas ondinhas rasas e secas que vem no seu pé enquanto você pensa na vida, e acaba não pensando em mais nada, e você começa a se apaixonar pela vista mais linda de todas, aquele horizonte, e você começa a pensar porque todas as suas paixões deram errado, e você bate no seu rosto e manda você mesma para de pensar tanta besteira e continuar a curtir o litoral mais quente de todos, e você começa a imagina coisas improváveis, como por exemplo um surfista daqueles magrelos e altos de olhos azuis, mas que mais parece um modelão de passarelas internacionais, talvez da Alemanha ou sei lá, mas infelizmente não é, mas que parece parece, e não importa, e ele senta do seu lado e começa a contar histórias cabreras e você começa a rir de toda situação, de repente ele te beija, e foi o seu melhor beijo, sua melhor transa, seu sonho mais louco por alguns segundos. De repente você abre seus olhos e as ondas ainda estão ali, elas nunca param, é impressionante, você começa a rir de si mesma e as pessoas à sua volta estão tentando imaginar o que te deixou feliz naquele momento, ou talvez o que você deve ter fumado. Provavelmente o que deve ter fumado. E você se senti feliz só por estar ali, sentada na frente de uma coisa tão imensa, tão surreal, tão grandiosa e você se senti tão pequena comparada a toda aquela imensidão do oceano, e você ri outra vez, é como se estivesse completa, e não precisasse de ninguém ali por perto, é como se o destino quisesse te mostrar que você tem que reservar um tempo só pra você, se afastar dos sentimentos ruins, das pessoas que te fazem mal e que mesmo assim você se preocupa tanto com elas, é como se o destino quisesse te mostrar que a vida é muito mais do que sonhar, é lutar, e conseguir realizar. E você começa a entender o que não conseguia antes, começa a entender que mesmo completa você precisa dos seus amigos, por que a razão de você ser tão feliz assim é por que eles estão sempre ali te apoiando e te deixou hoje ter um tempo pra você. De repente você se levanta e corre pra fogueira que eles acenderam enquanto você estava sozinha na beira da aguá salgada, e fala do nada que ama eles e que nunca viveria longe deles. Eles riem da sua cara e você começa a rir junto. O carinha bonitinho por quem você está super afim pega o violão, senta perto de você e começa a tocar olhando nos seus olhos. Como pode? Tudo bem, ele não é o surfista alto e magrelo de olhos azuis que parece um modelão, mas ele é o cara que pode te fazer muito mais feliz do que qualquer outro surfistinha magrelo por aí. A felicidade está logo ali, é só você querer enxergar. Reserve um tempo pra você.      

Quase vizinho




E ele outra vez me olha indiscreto. O que quer afinal? Me olha como se pudesse me engolir sem ao menos me tocar, me olha como se pudesse me beijar sem ao menos chegar tão perto da minha boca. E confesso que gosto, e não gosto e gosto, nem sei mais, enfim, ele é mais velho e já deve ter cursado uma faculdade, ou sei lá, é rico porque o pai é rico, ou trabalha tanto e sempre consegue o que quer. 
Esses dias mesmo eu vi ele sem capacete em uma moto com uma garota atrás sem capacete também. Seu irresponsável. Ciúmes? Eu deveria ter? Não, imagine só, eu nem o conheço, muito menos sei o que faz e quais são suas intenções, não sei sua idade, só sei que é mais velho, não sei seu nome, só sei que mora na mesma rua que eu, ou talvez não, talvez só trabalhe naquela casa, bom, não é exatamente uma casa. Passei por lá ontem e reparei no que estava escrito nela, uma construtora ou coisa parecida, nem me interessei. 
Hoje quando eu estava saindo, passei bem perto da onde trabalha, quando eu menos espero ele sai lá fora. Que susto! Quase surto. Eu queria mesmo que ele saísse lá fora, mas sei lá, fiquei tímida de uma hora pra outra. E preferi ficar na minha e passar sem olhar pra ele. Não deu, não resisti. Eu olhei e ele correspondeu. Errei? Os seres humanos erram, é normal, coisa de olho no olho, um flerte qualquer. E passei, sorri inocentemente e continuei andando. Não foi nada demais, ele só me deu uma inspiração básica e agora estou aqui. 
Recapítulando, é um desses caras que é fácil de se apaixonar, isso pra quem tem um coração bobo e se atrai facilmente por homens mais velhos.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Improvável



Tentei por alguns segundos aliviar aquela grande dor estampa do lado de fora do meu peito e acreditar nos sentimentos mais puros que um dia ele disse que sentia por mim, porém sabia que mentia. Sabia que seus mais puros sentimentos eram totalmente falsos. Idealizava coisas sem pensar, impossível talvez, mas ele conseguia. Agia por impulso e falava o que se passava em sua cabeça, e se pensava as vezes era muito. 
Tentei por vários dias acreditar que um grande amor não acaba, o que realmente acaba é a vontade, o prazer, aquele desejo bom, enfim, o sentimento quando um dia foi verdadeiro nunca acaba, foi não, ele sempre será verdadeiro se continuar. Por acaso eu nunca deixei de amar um certo alguém, só perdi total vontade de te-lo pra mim, perdi a sensação de segurança enquanto estava aos braços dele, e vontade de beija-lo quando sentia vontade. Contraditório, mas não sei explicar.
Tentei me por em vários lugares e situações diferentes com pessoas diferentes, sentimentos   verdadeiros algumas vezes, mas não deu, não coube, não soube lidar com tipo nenhum. Foi aí que percebi que quando eu era mais nova aprendi a amar uma pessoa errada, e quando nos apaixonamos por tal pessoa errada sempre nos decepcionamos depois, e daí por diante você começa a achar que todos a sua volta são exatamente iguais, agem por agir (sem pensar) beijam por beijar, falam sem ter a mínima idéia que palavras podem sim machucar. E me machucaram, e continuam machucando. 
Quando me apaixonei, me entreguei, e foi a pior coisa que eu podia ter feito. Arrependimentos sempre vem a tona depois de tudo o que acontece, eu poderia pelo menos prever o meu futuro daqui pra frente, talvez saberia me aproximar das pessoas certas e não agir por impulso, por emoção.
Me apaixonar outra vez ? Muito improvável, pois não sei ao certo se posso, se consigo, mas eu vou amar, prometo amar de verdade. Porque o amor merece ser verdadeiro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Significado do amor?





Tão sozinha em casa, sem ter nada para se fazer, então liguei o rádio, fechei meus olhos, e de repente estava tocando aquela música que a gente sempre escutava enquanto estávamos juntos.Winterlove do Parachute. Se lembra? Se lembra também quando a gente pegava o carro escondido e íamos até aquela pedra mais alta, íamos quase ao topo, e de lá dava pra ver a cidade inteira, e era a coisa mais linda do mundo. Me lembro o quanto eu amava estar ao seu lado, de quanto era importante ter você só pra mim, o quanto o seu amor fazia grande diferença na minha vida. Então comecei a me lembrar de tudo. Já não estava mais tocando a mesma música, mas nem por isso deixei de lembrar de você. Me lembro de como você era chato e mau, de como era grotesco e sarcástico, mas ao mesmo tempo eu sabia que era só marra tua, e eu o amava do mesmo jeito. Chato ou não, eu o amei. Me lembro quando você me acordava com cócegas na barriga, eu odiava, e você sabia, mas mesmo assim adorava me irritar, adorava ver eu brava correndo atrás de você pela casa, e você virava de uma vez e me pegava no colo de cabeça pra baixo, e me jogava na cama e dizia que me amava. Daí eu sempre me acalmava, você sempre conseguia me acalmar. Agora me vejo tão só, não carente, mas sei lá, acho que você foi tão importante pra mim que acabou sendo o pedaço que faltava, e agora esse pedaço se foi, estou incompleta outra vez, mas não me sinto carente de amor, afinal, eu tenho os meus amigos, e eles me completam de outra forma. Eles também são uma parte de mim. E mesmo assim, sempre me pego pensando em como seria se tudo o que disse fizesse algum sentido pra você, pensando em como seria se você tivesse me amado de verdade e tudo o que me disse não fosse grandes mentiras que eu sempre sabia, mas preferia acreditar que fosse real e te ter perto de mim. Mas não adiantou. Hoje sei que fui uma tola em fazer você acreditar que eu confiava em você, na verdade eu só queria ter você comigo mesmo você sendo um mentiroso, mas eu estava cega, eu o amava, e amava sozinha, porque nunca acreditei que fosse verdade o que me dizia, enfim, tudo acabou e não vou chorar por alguém que mesmo me fazendo bem me prejudicou muito. E eu abro meus olhos, me levanto e rio de toda essa história trágica, afinal, tudo já é passado e nada, nada nunca será perfeito, pois ninguém ainda descobriu o verdadeiro significado do amor.

Garotas





Garotos pensam que para conquistar uma “garota” é preciso ser fodão, musculoso e bonitão. Não, para conquistar uma garota, o segredo é ser discreto, humilde e principalmente cavalheiro, seja misterioso, elas gostam de explorar, descobrir… Não trate ela como segunda ou terceira opção, não fale que ela é feia, chata ou desinteressante, eu sei bem que quem desfaz quer muito comprar. Garotas precisam de atenção, carinho, compreensão, seja ela delicada, agressiva ou desapegada, toda garota é garota o bastante para precisar de proteção, digo mais uma vez, não se conquista “verdadeiramente” o coração de uma jóia dessas, com mentiras, se for para mentir, esqueça-a, você nunca irá merecer o carinho e amor dela, ela é digna de um verdadeiro “homem”, pois quem brinca com o coração de quem se é frágil, não merece ser amado. Garota, tu és tudo, valorize-se.







N. Martins Rosa.

Mitologia Grega.





De acordo com a mitologia grega, os seres humanos foram criados originalmente com quatro pernas, quatro braços e com duas faces. Temendo o seu poder, Zeus os separarou, condenando-os a gastar suas vidas em busca de sua outra metade.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Deixar de amar.


Tuas marcas, teus rastros ainda estão por toda parte da casa. Teu cheiro fico no sofá e em uma parte da cama, enquanto você já estava lá fora, partindo sem ao menos me explicar o que havia acontecido. Seu beijo e seu sorriso ficaram ali, enquanto você se foi pra bem longe de mim. Partiu. Não me arrependo do que disse ontem, e tenho certeza de que não irei me arrepender no que direi amanhã. E se talvez eu não dizer nada é que já não tenho mais voz, não tenho mais vontade alguma de conversar, ou de explicar o que sinto agora. Ele era uma parte de mim, ou seja, uma parte de mim agora está longe, ou talvez perto, mas não perto o suficiente para eu conseguir abrir os olhos outra vez sem derramar um lágrima, ou meia se quer, não perto o suficiente para conseguir me levantar dessa cama sem cair, para eu largar o cigarro e o álcool e ser feliz outra vez. Vou ter que deixar de amar, mas como deixar de amar uma pessoa que fez parte da sua vida? Sei lá, eu ainda não pensei nisso, na verdade eu não quero deixar de amar você, mas sim me recuperar de tudo o que  aconteceu comigo nessas últimas semanas. Estou fraca, sem sentindo algum, sem sentimento nenhum, só há uma enorme cratera que se formou dentro de mim desde o dia em que você se foi. E agora o que acontece? acaba por aqui? Melhor se fosse assim, melhor pra mim, melhor pra você. Mas infelizmente não é.
Acordo, e a unica coisa que me vem a cabeça é a pergunta que você não quis me responder: Porque? Uma pergunta tão simples, e tão impossível pra você responder. Se ao menos dissesse que não me queria mais, que eu estava feia, que se apaixonou por outra, ou qualquer coisa do tipo, mas não, você preferiu esconder o que estava sentindo, preferiu ficar calado enquanto entrava no carro e batia a porta com tanta raiva de tudo, e me via chorar, preferiu partir e não dizer se quer um adeus, se quer me dar alguma esperança. E eu já estou cansada, pois não consigo nem te ligar, e sua mãe mal atende o telefone fixo, estou cansada de me desesperar. Estou cansada de sofrer por alguém que nem se preocupa comigo, e só pensa em si mesmo. E quer saber? Que se foda tudo, que se foda o mundo em que você está agora. A melhor parte de mim você não conheceu, acho que foi o destino outra vez, se não era pra ser nunca iria dar certo. E se você não soube me dar valor, é porque não me merecia. Prefiro acreditar que tem um príncipe me esperando em algum lugar, mesmo que fuja de toda a realidade do universo, mesmo que este príncipe não exista, mas eu prefiro acreditar nos meus sonhos e continuar sonhando, afinal, existir é fácil demais, o difícil é viver sabendo que existe sim um sentimento tão complexo que se chama amor, e que não é difícil mesmo se apaixonar por alguém tão especial, e também não é difícil pra você se decepcionar com o mesmo depois de algum tempo. 
Acabei de rever minha opinião sobre deixar de amar alguém, e talvez seja difícil, mas não é tanto para uma pessoa que talvez sonhe mas alto que todos.   
    

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Futuro?



Agora estou descendo pelas escadas do prédio onde moro. Estou com um short minúsculo super sexy, blusa básica branca, na verdade ela é tão transparente que dá até pra ver meu sutiã novo que comprei em uma loja barata e péssima, mas gostei tanto daquela cor que não resisti. Vermelho intenso. Agora estou caminhando pela praça com um cigarro na mão, querendo e não querendo tragar, estou confusa com as coisas, mas na verdade não sei o porque. Estou com um chinelo verde, feio, estragado, e velho e com uma cara de sono terrível. Mas apesar de tudo, estou bonita. Agora eu me sento em um banco qualquer e começo pensar em algumas coisas que aconteceram nesse último ano, mas não consigo entender meus pensamentos. No que estou pensando? Na verdade eu só me vejo sentada em um  banco da praça, em frente ao prédio onde eu moro atualmente, devo estar com 20, 21 anos por aí, com um cigarro na mão, e vejo muita gente bonita. Muitos homens bonitos aliás. Dali a pouco eu me levanto, acabei de avistar um homem interessante. Eu o olhei, ele me pegou o olhando e também começou a olhar pra mim. Agora estou em pé, pois me levantei da onde estava, estou parada, e ele está vindo em minha direção. Estou com um sorriso bobo e tímido no rosto, mas com uma tremenda cara de pervertida. Ele chegou perto, agora ele está bem perto, mas não escuto nada, o que está acontecendo? Me diz algo por favor. Ele está ali parado na minha frente com um sorriso largo, dentes brancos, cabelo grisalho, tão alto e com  ombros tão grandes que poderiam abraçar dez de mim de uma vez só. Era tão lindo, parecia sósia do George Clooney, e até melhor. Mas não dizia nada. Estava ficando louca, desesperada, pois não sabia o que fazer. E agora, o que faço agora? Tenho duas opções: Ou fico aqui admirando paisagem tão bela sem falar nada, ou me apresento? Enquanto eu pensava com olhos fechados, ele me pega pelo braço me empurra em um carro conversível onde havia aparecido do nada naquela hora, e eu abro meus olhos. Estou dentro de um quarto de hotel, ou sei lá, talvez está é a casa dele. Mas parece mais um hotel de quinta. Mas ele continua sem dizer absolutamente nada, e eu mesmo que tente gritar ou sei lá, dizer alguma coisa pra ele, eu não consigo. Mas pelo que parece estou gostando. E ele abre seu sorriso largo, senta perto de mim, me deita na cama e fecha meus olhos, e quando finalmente consigo abri-los ele não está mais lá. Agora estou eu meu quarto, tenho 15 anos, é meu aniversário daqui à alguns dias. Estou completamente confusa, parecia tão real. Será que daqui à alguns anos minha vida será assim? Bom, só sei que farei de tudo para não ser. 



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Algum passado de alguém.



Era um desses amor de colégio, amor de adolescente, aqueles que acontecem do nada mas me fez crescer, me fez crer que o amor era possível, que o amor era bonito, era jovem. Mas também me fez sofrer, me fez chorar, me fez sentir saudades depois de alguns minutos da despedida, me fez menina, me fez mulher. Mas agora as lembranças são mais bonitas do que eram antes, agora tenho história pra contar, experiência pra dividir, conselhos pra dar, tenho mil e um motivos pra acreditar que o amor entre duas pessoas completamente apaixonadas gera sentimentos ruins em outras, gera inveja, e machuca sem querer machucar. Mas o que eu aprendi foi muito mais além de tudo o que eu poderia imaginar, foi com ele que aprendi que ninguém é propriedade de ninguém, foi com ele que aprendi que os amigos são mais importante do que qualquer outra coisa, e que o ciúmes, a prepotência, as palavras por impulsos ditas em horas inadequadas realmente machucam pra valer. Mas eu o amei, o amei com todos os seus defeitos. Foi por ele que eu chorei pela primeira vez por um menino, foi ele por quem me apaixonei pela primeira vez. E aprendi que realmente tudo no começo é melhor, poderia ser sempre o começo, mas não é. Infelizmente o mal chegou até a gente, fazendo-nos brigar, discutir, e se magoar. O tempo que passei ao lado dele foi intenso cada segundo, o tempo que passei com ele vai ficar pra sempre guardado na memória. Eu não o odeio, de forma alguma, pois foi com ele que aprendi a lidar com outros amores, foi ele mesmo sem saber que me ensinou que a vida é muito coisa pra ser julgada tão insignificante por algumas pessoas. E agora eu me valorizo mais, eu penso  mais em mim, penso mais em ajudar outras pessoas, na verdade penso nas outras pessoas, porque o tempo em que estive com ele, era apenas ele na minha cabeça, na havia lugar pra mais ninguém, esse foi meu erro, afinal eu não tinha só ele, eu tinha minha família, meus amigos, minhas amigas, e eu era tão nova, e tinha minha vida, aliás, perdi muitas coisas, mas não me arrependo de nada que fiz, eu só cresci com esse relacionamento fora de órbita. E hoje eu sei o que é e o que não é melhor pra mim, porque quando penso no passado, é sempre dele que me lembro.

Por que ?

Por que eu estou agindo assim? Porque de uma hora pra outra eu me sinto como o vazio que existia dentro de mim estivesse voltado. Por que? Por que comigo? Tudo parecia indo bem, tudo parecia se encaixar, e agora eu estrago tudo novamente. Sou sempre eu que acabo com tudo, sou sempre eu que sofro mais, sou sempre eu que fico sozinha no final. O novo ano está ai, mas o que importa agora se tudo o que tenho dentro de mim é anseio, medo? O que importa agora, se eu não me sinto mais completa? Não, não importa mais nada.
Acordo morrendo de fome, mas não consigo se quer colocar alguma coisa na boca. Não sei o que acontece agora. É fase? Tudo isso uma hora vai passar e eu vou me sentir bem outra vez? Outras vezes... Talvez.
Mas agora tudo está um tédio, a angústia que tinha desaparecido retorna outra vez, outras vezes... Me sinto mal. Mas logo isso passa, mas volta, sempre volta. E como sempre me pego pensado em como seria se tudo naquela noite estivesse sido diferente. Se talvez naquela noite eu estivesse dito não, como seria hoje? Eu estaria melhor? Talvez sim, só não tenho muito certeza disso. Mas acredito no destino, e não nas coincidências, isso não existe. Definitivamente não existe, pelo menos pra mim.
Só espero não ter que voltar ao passado e mudar tudo. Tudo outra vez. Errar tudo outra vez. 

Não chamaria de amor.

O que era afinal, se não era amor? Não era, nunca foi. Mas era bem melhor que isso. Não era amor, mas era certamente bem melhor. Era uma aventura sem limites, uma paixão de adolescente. Chuva, hotel, lençóis, suor, palavras sem sentidos, mas palavras, algumas delas pouco excitantes. Era um pouco de tudo, mas não era amor. Era boca, corpo, corpo, boca, mas nenhum 'eu te amo'. Não nos amávamos, não éramos apaixonados um pelo outro, ele só era tentador, provocante, sedutor, tinha tatuagens pelo corpo, e que corpo... Isso sim era excitante. Apesar de não sermos um casal adequado aos padrões corretos, apesar de ter sido um pecado estar com ele sabendo que o que fazíamos era completamente errado, eu não queria deixa-lo. Mas não era amor, então o que eu estava pensando? Eu tinha me apaixonado? Por acaso tem jeito se apaixonar por dois homens? Eu já amava um outro homem, ele era apenas uma aventura, uma aventura que talvez eu não queria que fosse, mas queria, e não queria, era confuso de entender. E ele me disse que iria partir, tinha encontrado a mulher ideal, por um segundo pensei que fosse eu, que dó de mim. Não era. Mas não queria ser, não poderia ser. Mas enfim, foi bom enquanto nosso caso durou. Na verdade não, enquanto durou foi um tormento pra mim, apesar de ter sido ótimo. Não irão entender, não gostaria de explicar. Mas só sei que não era amor. E tudo o que vivi foi real, foi ficção, já nem sei mais o que foi, aliás, as vezes me pergunto: Foi um sonho? Mas foi tão real que parecia ser verdade. Nem sei mais o que é o amor, fui uma personagem na vida real. E tudo o que se vive de verdade não acaba, não termina, isso só é coisa da minha cabeça. Assim espero, talvez um dia, me apaixonar de verdade. E assim espero, talvez qualquer dia eu esbarrar em um homem alto, moreno, forte, inteligente, sagaz, que leia meus textos e que goste, que aprove todas as minhas decisões inúteis que tomo pra minha vida enquanto folheio jornais e finjo estar realmente interessada, e que me ame sem medidas, talvez eu esbarre em um desses príncipes de histórias infantis, talvez assim eu seja feliz.  

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


Eu não quero parecer triste nem sozinha. Não quero fazer cena, nem chamar atenção. Eu só quero que o mundo tente me entender, ao menos uma vez.

A errada sou eu.



Não é por onde andar ou qual direção seguir, é saber escolher o caminho certo.. Mas é esse o problema, não sei por onde começar. Ele era tão perfeito que eu mal sabia falar direito com ele. Inteligente, sagaz, maduro o suficiente pra entender de assunto que eu mal sabia lidar, mal sabia explicar. Romântico, lindo. Eu aprendi muito, ensinei tão pouco, mas ele não ligava muito pra isso. Ele não tinha muito, mas tinha o bastante pra fazer uma garota sonhar mais alto, e ser completamente feliz ao seu lado. Perfeito demais. E eu acho que foi por isso que eu não consegui me apaixonar. Ele me escolheu para ser sua, mas eu definitivamente não era. Não queria. Só queria me fazer bem, me fazia rir, mas eu não o via como um homem para namorar, beijar ou sei lá, qualquer coisa desse tipo, mas como um amigo, um valioso amigo que tinha ao meu lado. Ele sofria, eu direto me arrependia com as palavras que lhe dizia, tão rude, tão grossa, mas o que eu poderia falar pra ele? Não poderia lhe dar esperanças, isso seria errado, seria outra coisa errada. Eu sempre faço tudo errado. Sim, eu queria me apaixonar por ele, ele era o certo, mas eu sempre preferi os errados, sempre. Pra falar verdade, a gente nunca escolhe, quem dera se a gente escolhesse por quem se apaixonar, seria tudo tão mais simples. Aí quem sabe talvez seria feliz ao lado dele, mas não. Não sigo a razão, quase nunca. Não é outra escolha, nunca é. Sigo meu coração pelo fato de não conseguir entender as razões que me levam a fazer coisas que eu me arrependo depois. Não sabia explicar pra ele o porque de não querer ser só sua, e essa foi sempre a causa de machuca-lo. Sem querer, mas o machuquei tanto que ele mal olha pra mim agora. E agora sou eu quem sofro, sou eu quem tem uma ferida enorme estampada no peito. E como sempre, me dei mal no final.  

As ligações.


E quando eu menos esperava ele me ligava dizendo coisas inúteis, coisas que realmente não fazia sentido algum pra mim, coisas que não iriam mudar a rotina da minha vida. E eu insistia em ter ele pra mim, mas era impossível, é impossível. Mas o bom, é que agora nem sinto mais as mesmas coisas de antes, tipo aquele frio na barriga, tipo aquela vontade de apertar ele, de agarrar e não solta-lo mais. Nem sinto. Nem quero mais. Agora ele já não me liga, bem feito pra ele, que bom pra mim. Talvez sim, ou não, seja lá o que sinto agora, só sei que não é amor, nunca foi. 
E ele me ligava apenas quando estava sozinho, me ligava quando dava vontade de falar asneiras pra alguém, e esse alguém era sempre eu. Me ligava nas horas menos esperadas. Horas incertas. Tarde da noite quando eu já estava morrendo de sono e mesmo assim não dormia. Vai que ele me liga agora?  Vai que ele me manda uma mensagem? Vai que... sei lá, vai que ele aparece por aí gritando meu nome no portão de casa querendo me ver? Seria cômico, se não fosse trágico. Chorei várias vezes por aí com péssimas notícias que ele me dava. Bom, ele só me dava notícias ruins. Me fazia tão mal sem ao menos perceber o que estava fazendo. Não se tocava, ele era burro demais pra saber o que estava se passando. Hoje nem ligo mais, literalmente falando. É, estou em outra, ou melhor, em outro. E ele? Ah! continua sendo lindo do mesmo jeito. E eu? Eu num tomo jeito. O que eu posso fazer se o cara é bonito, se o cara chama atenção? Não posso fazer nada. Não me culpem, é culpa dele. Ah! sei lá.

Música

As pessoas seguram uma risada quase de pena. Mas se ele nem morava aqui, mas se ele não ficou mais do que uma semana com você, mas se já faz tempo que ele se foi, sem nunca ter sido. 
Então o quê? Nem eu sei. Mas sei da minha enxaqueca que já dura uma semana. Latejando sem parar. O coração que subiu nos meus ouvidos. Gritando que sente falta e pronto.
Eu sinto falta de ligar o celular, depois do avião aterrissar, e ter uma mensagem sua dizendo que vai dar tudo certo. E sorrir mesmo estando numa fila gigantesca para o táxi, embaixo daqueles 78 graus do Rio de Janeiro. Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.
Eu sinto falta de querer fazer amigos em qualquer festa, só pra conhecer gente estranha e te contar depois. Agora, eu fico pelos cantos das festas. Voltei a achar todo mundo feio e bobo e sem nada a dizer. Porque eu acho que estava gostando mais das pessoas só porque te via em tudo. Agora as pessoas voltaram a me irritar. E eu voltei a ter que fazer muita força pra sair de casa.
Quando alguém não entende o meu amor, eu lembro daquele dia que você não queria tocar violão pra mim. Até que dedilhou reclamando que não era o seu violão. Daí tentou uma música conhecida. Tentou uma menos conhecida. Daí tocou uma sua, com a voz baixinha e olhando pro nada. E então me encarou e cantou com a voz alta. E então largou o violão, me encarou e cantou bem alto a sua dor, de pé, na minha frente, e eu achei que meu peito ia explodir. E ri achando que você ia sair correndo e dar um show na padoca da frente. E naquele momento eu pensei que poderíamos ser infinitos se fossemos música. E isso explica tudo, mas ninguém entende. Você entende. Mas cadê você?
Quando vai dando assim, tipo umas onze da noite, o horário que a gente se procurava só pra saber que dá pra terminar o dia sentindo algum conforto. Quando vai chegando esse horário, eu nem sei. É tão estranho ter algo pra fugir de tudo e, de repente, precisar principalmente fugir desse algo. 
E daí se vai pra onde?