Páginas

Mostrando postagens com marcador estórias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estórias. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

As pessoas raras.




Sim. Manteve coisas pequenas em seu quarto. Pequeno quarto em uma humilde casa, em uma vila. Coisas das quais se orgulhava a ter, a admirar, a adorar todos os dias. Ela era frágil, delicada, fraca demais pra conseguir tudo o que sonhava. Apesar de serem coisas pequenas. Ela nunca teve grandes ambições em sua mente, maiores que o próprio cérebro. E que cérebro! Mantivera fotos, objetos, lembranças fora de cogitação no chão do quarto. Logo após todo esse manejo de coisas imensuráveis. Ela se rebaixava. Sentia medo... Inverno. O inverno era seu melhor esconderijo. Sua mãe a obrigava ficar em casa esses dias frios. Ela perdera aulas construtivas que fariam bem ao seu futuro. Meros detalhes de sua infância.
Um dia ela cresceu. Mas continuou sendo ingênua todos os dias durante pelo menos bons dois anos. Foi logo após ter conhecido um verdadeiro desconhecido que tomou posse de seu coração frágil, mas grande feito um de mãe. Pra ela, ele sempre fora o príncipe de seus sonhos. O amor de sua vida. Cega pelos sentimentos errados.
O amor nos parte o coração como todos sabem, se realmente você não souber como domá-lo. O sentimento mais puro, mais invejado, mais lindo, e mais destrutível. Destrutível para nossos corações que quase param de bater quando se deparam com uma decepção. E quantas decepções foram ditadas até agora? Quantas vezes você já perdoou não perdoando? Você não foi completamente sincera quando prometera a si mesma que nunca mentiria quando o assunto fosse essa coisa de coração, sentimentos, amor e todas essas coisas que todos sabem. Acreditar em sua mentira pode ser uma conseqüência. Grave conseqüência.
Ela então se despediu e viu com seus olhos claros e trêmulos ele dizer Adeus. Pensou por longos instantes o que um amigo lhe tinha dito num fim de noite. O trem andava sobre os trilhos tempo atrás quando ela dissera sim ao rapaz meramente desconhecido e não ao seu melhor amigo. Partira seu coração aos pedaços, ela nem se quer olhou para o chão e viu-o implorando para ela não seguir em frente.
Há coisas que se devem ser pensadas com mais calma. Há caminhos que não devem ser seguidos. Há batalhas que não devem ser vencidas. Assim como a amores que não devem ser amados.
Ela entrou e pela sua não primeira vez chorou sentada perto da porta de entrada lembrando velhas coisas que tinha guardado. Ela entrou e como se tivesse passado uma história real em sua mente se virou em favor a porta, abriu, e sem mais pensar correu em direção ao mais novo sentimento que tivera encontrado em uma tarde tão tensa e cheia de decepções. Ao amigo que dissera não seguir em frente. Cabeça dura. Teimosa. Seguiu. Ao chegar mais próximo viu que já era tarde de mais. Partira dessa vez seu coração. E caiu de joelhos ao chão, completamente forçada a sorrir juntamente ao seu fracasso.
Há coisas que não se devem esperar. Há coisas tão raras que são impossíveis acontecer duas vezes. Há coisas que devem ser valorizadas. Assim como a pessoas bem na nossa frente que precisam ser enxergadas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aeroporto.



Dia triste, sozinho. Buscava algo pra fazer, comer, quem sabe. Menos desesperado que uma mulher grávida, porém desalinhado, inconformado sobre o atrasado. A Chuva só é ruim quando estamos sozinhos - era o que pensava - Pensamos. - Ela disse que viria, ela vai vir, ela tem que vir, não me deixaria como um cachorro abandonado aqui, deixaria? Não, não deixaria, é o que eu não quero que aconteça- Sobre o homem completamente sem rumo, perdido entre salas e corredores de um aeroporto. Sobre um homem que porém desesperado, ansioso, e com aquela pontinha de decepção, isso tudo, não cabia no enorme amor que sentia a um bom tempo, incontável tempo. E só de pensar que estava ansioso por vê-la, pois ainda esteve um longo tempo, mas uma parte boa da esperança se foi com o vento forte que passara à algumas horas atrás. Um buraco em seu coração se abriu lentamente junto ao nervoso de estar ali. - Se seria exagero da minha parte, isso depende, se é que me entende, parece que as horas não passam e parece que tenho tanta coisa pra lhe dizer minha pequena- Falava como um louco, sozinho. Não poderia dizer que isso me incomodava, ver pessoas triste em lugares tão você-está-sozinho me deixa completamente desolada, triste também, de alguma forma sim. Poderia dizer que ela apenas se atrasou, se esqueceu de algo e voltou, ou poderia dizer também que apenas o esqueceu, ou desistiu talvez, quem sabe. Só não aguentaria vê-lo partindo sem dizer algo e sem notar alguns detalhes. Suas roupas, o suor depois de um tempo, e seu cansaço, será que o faria desistir também? São apenas horas de atraso e naquela mente vagava pensamentos que outrora fazia seu sorriso de orelha a orelha, mas parecia que naquela hora eram os mais ruins possíveis. 
Por mais que demorasse, ou por mais que não aparecesse, ele iria procura-la, talvez em dezembro, ou talvez agora mesmo. Que saia correndo, gritando, mas que a procure de todo jeito. Se a ama e se a quer, procure, e diga o quanto sentiu sua falta e medo que nunca a encontrasse.
De repente ela aparece, é como se o mundo todo que desabou sobre suas costas flutuasse sobre sua cabeça   e naquele mesmo momento em que estava quase morrendo de desespero e raiva, naquele mesmo momento o amor aparecesse. Como se a chuva agora fosse boa. Como se tudo agora fosse mais claro. Ela não o esqueceu de maneira alguma. Foi apenas o atraso, eu tinha avisado. Foi um desespero sentido em vão. -E não foi o medo de ficar sozinho em um aeroporto, foi o medo de perde-la, nem posso me imaginar sem ela. E sim, sem ela eu estaria completamente sozinho.- 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Coisas que as paredes sabem.



Ainda não me acostumei. Ainda pareço estar em um pesadelo, daqueles que você nunca consegue sair. E acorda de repente assim, super assustada. Ainda parece não ser real. Ainda parece que eu gosto de você, e ainda parece que não esqueceu completamente de mim. E tão longe ou tão perto, é possível te sentir aqui. O seu abraço ficou pra sempre em mim, o seu cheiro ainda me persegue, e a tua imagem não sai da cabeça, em todo lugar, a onde quer que eu esteja. Impossível não lembrar de alguém que marcou e se foi. Impossível é não conseguir te odiar, não conseguir não lembrar. Não que seja saudade, mas é uma enorme necessidade de te falar... e eu não sei mais o que. Não é amor, mas também não é um simples carinho, ou seja lá o que for. Não é paixão, ou ilusão, mas também não é teimosia. Eu não sei o que é. Mas só tenho uma unica certeza, nada vai ser como antes. Apesar de sentir isso tudo ainda, apesar de querer te ver, uma parte de mim pede pra eu te esquecer e que querer ter você é errado. E essa parte é maior, mais forte, e me da segurança, e esperança que um dia tudo vai se resolver, todos irão ficar bem, e do jeito que for melhor pra mim e pra você. Não sinto raiva, nem tão pouca mágoa, mas o que dói mesmo são pequenas feridas que ainda não se fecharam. Mas vão se fechar. Tem que fechar. Não tem dessa de ficar espalhada pelo corredor tentando encontrar alguma saída, e se desesperando por alguém. E que seja lá, qualquer alguém , não importa. 
Algumas vezes confesso que te odiei, mas algumas vezes quis te ter por perto. Esse sentimento maior nunca deixou que você sumisse de mim. Mas agora são só memórias, lembranças boas de se recordar, mas que precisam ser esquecidas, e jogadas em algum canto bem longe de tudo, e de todos, e que ninguém possa ser capaz de sentir o mesmo. Ou melhor, tão fraco à ponto de sentir a mesma coisa. E as vezes acho que você foi a melhor coisa que me aconteceu, e eu? Apenas mais uma outra coisa que lhe aconteceu.   

segunda-feira, 21 de março de 2011

Charlie, Paul e a história mal contada.



Havia uma certa pessoa na minha vida. Era o cara mais especial do mundo. Charlie. Nos divertíamos juntos, e ele era tão atencioso. Se preocupava sempre e me mandava cartas sabe, tipo, cartas românticas, dizendo que me amava, e que eu era a unica pessoa em que ele realmente se importava. Passamos muito tempo juntos, conhecemos pessoas, visitamos lugares lindos. E ele sempre foi muito especial, sempre, nunca deixou de ser. 
Passado alguns dias eu notei certa indiferença da parte dele em relação à mim. Tudo o que eu dizia, parecia não importar muito. Ele sempre percebia isso, e me escrevia cartas novamente pedindo as mais sinceras desculpas por estar tão distante de mim, mesmo tão perto. Eu o amava e acabava desculpando. Não havia tanta coisa errada assim. Ele se importava mesmo comigo, mas o seu trabalho e a sua paixão pelo que fazia o deixava longe de mim. Parecia que não havia espaço mais para mim. Era só o trabalho e a sua paixão. Não sei por que, mais me sentia uma desconhecida as vezes sabe, era horrível. Mas ainda o amava muito pra poder tomar qualquer iniciativa precipitada. Ele era um cavalheiro, lindo e dedicado. Mas o que sempre me deixava tão mal as vezes, era o seu jeito de pensar que tudo estava bem. Que tudo ia ficar bem, e que umas simples desculpas iriam adiantar e ninguém ali iria sofrer. Ele costumava achar tudo muito perfeito, tudo se encaixava para ele. Mas mesmo o amando eu ainda sentia que faltava alguma coisa. Sentia um vazio em mim, e chorava as vezes - Ele realmente nunca soube disso. Nunca vai saber. 
Foi numa dessas nossas viagens a trabalho dele, que eu conheci uma pessoa. Ele era totalmente o oposto de Charlie. Esse cara era um amigo dele. Paul. Eu não o conhecia e nunca tinha ouvido falar dele. Mas nos identificamos sabe. Ele tinha uma namorada também, o Paul, e era quase a mesma coisa. Enquanto Charlie estava numa palestra,  eu e Paul começamos a conversar do lado de fora. Ele era tão diferente de todos, tão diferente de Charlie, pelo menos aparentava. Me fazia rir, e parecia que nos conhecíamos a tanto tempo. Falamos tanto sobre infância, e tudo aquilo que eu costumava sentir quando achava que estava sozinha, quando achava que tudo não passava de um erro. Que Charlie não passava de um erro. Grande erro. 
Ele me contou sobre sua namorada, e seu relacionamento desastroso. Ele não suportava as brigas que sempre tinham, e estava cansado de sempre levar a culpa por tudo. Me falava que de alguma maneira ele também achava que era um erro, apesar de amá-la, ou pelo menos achar que a amava. Já havia um certo tempo que estavam juntos. Acostuma sabe. Difícil de se livrar de algo assim. Quando insistimos e acabamos tornando o erro maior ainda. E vai crescendo, crescendo , até uma hora em que você explode, e não suporta mais segurar tantas coisas que entalam na sua garganta. Paul sentia a mesma coisa, e já achava que era hora de falar tudo pra ela. Me senti bem , sei lá. Que maldade.
E ficamos ali por horas. Eu não sei, mas algo nele me chamava atenção. Éramos tão iguais no modo de pensar e ver as coisas. Sentíamos o mesmo em relação à quase tudo. E a noite passou. Não durou muito a minha ansiedade, logo de manhã fui procurá-lo no quarto onde estava. Charlie ainda dormia, então fui conversar com Paul. apesar de conversarmos tanto na noite anterior, havia certas coisas que ele não sabia ainda. Meu medo de estar enganada, a dor que eu sentia, o vazio dentro de mim, as coisas que não se encaixavam, nada, nada disso Paul sabia. E desabafei. Contei que não aguentava mais, e pedi mil desculpas, ele devia ter pensado " O que essa louca está fazendo aqui, essa hora da manhã?" Mas só devia, acho que não pensou. Ele realmente me escutou aquela manhã sabe. Foi lindo. Paul era o cara certo pra qualquer mulher. Ele parecia um Francês. Romântico, doce, e tão certo nas coisas que me falava. Parecia mesmo ler minha mente. E o que ele dizia, eu já estava pensando faz tempo. Era tão surreal. Mas era bom. Pude falar tudo o que estava entalado. E ele só me disse " Não é à mim que você deve dizer isso, você sabe à quem deve dizer" Eu estava em total descontrole. Não sabia o que fazer, e meu medo era fazer algo por impulso. E cometer outro erro. Mas estava cansada de sempre ser o segundo ou terceiro plano para Charlie. Cansada. Mal. Desolada. 
Naquele dia não fui falar com Charlie. Eu disse à Paul que deveríamos fugir. Ele deve ter pensado " Eu tenho namorada sua louca" E sabe o que ele fez? Paul era tão certo que me falava " Não, isso é errado, como o cara vai ficar? Não podemos fazer isso" e eu insistia " Podemos, eu quero, você quer" Eu nem sabia o que ele queria pra falar verdade. Paul naquela mesma hora, pegou sua mala, a chave do seu carro, e fugimos. É fugimos. Conseguir não sei como pegar minhas coisas, não havia tanta coisa assim. Era só vestidos, e tinha levado só alguns pares de sapato. Era o trabalho de Charlie, não uma viagem pra passeio. E fomos. 
Sabe, pra fala verdade , sumimos. Sumimos de tudo o que nos incomodava. Apesar de sermos tão loucos e nem nos conhecermos direito, conseguimos sair daquele lugar. Charlie até hoje pensa que eu estava drogada, e na hora não pensei muito no que fazer. Não fiquei surpresa mesmo sabe, tudo para ele estava bem de mais, perfeito de mais, pelo menos enquanto estava curtindo seu trabalho de merda. Nunca vi uma pessoa se importar tanto com o seu trabalho e deixar outra pessoa que sempre disse que amava e demonstrava se importar, assim de lado, segundo plano. "Depois falo com você". " Vai ficar tudo bem" . Não, não vai. Enquanto estive com Charlie no começo era tudo lindo de mais. Mas eu sempre esqueci de como tudo no começo parece ser realmente perfeito. 
E agora eu consigo enxerga que se existe alguém que pode te machucar mesmo não sabendo disso, existe com certeza uma pessoa que pode curar suas feridas.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Espelhos poderiam falar.






Olá! 
À tempos que não nos falamos e resolvi te liga hoje. Sabe, tive vontade de te abraçar aquela vez, aquela última vez em que nos vimos, a última vez em que estivemos juntos. Mas só não fiz isso por que tive medo de você se esquivar, e se realmente fizesse isso eu iria desabar, com certeza. " Mas..." Não, me deixa eu falar por favor. É que já tem algum tempo que estou querendo te dizer isso. Mas como toda garota tímida e burra, eu nunca conseguir falar pra você. "O que você..." Por favor, deixa eu terminar. Não estou querendo te pressionar, ou muito menos fazer você gostar de mim de outra forma, mas muito, muito menos fazer com que você se sinta culpado por algo que eu vou dizer agora. São apenas lembranças de um tempo bom, e são segredos que eu estou cansada de guardar. Isso já está causando feridas. É preciso dizer. Ou agora, ou você nunca mais precisa me ver. 
Olha, se lembra de quando nos sentamos naquela escada, e você estava se sentindo mal? Você gostava de uma garota e ela com certeza não deu valor à isso. Consegue se lembrar? " Sim..." Já faz algum tempo, mas que bom que se lembra. Então, você deitou no meu colo e começou a falar sobre ela. Esse teu jeito de falar sobre seus amores, mexia muito comigo. Não sei por que, éramos apenas amigos. Pelo menos da sua parte. E você falou, falou e não parava de falar. E eu te dava conselhos do tipo " Você não merece isso, mas se gosta mesmo dela vai atrás..." E um vazio enorme sempre formava toda vez que dizia isso. Era como se tudo acabasse pra mim, como se o mundo inteiro estivesse nas minhas costas, e de alguma maneira eu sentia que ia te perder. Sempre sentia.
Se lembra daquela vez em que você me ligou de madrugada com saudade de ouvir minha voz? Era o que você sempre dizia : " Ei amiga, estou com saudade de você..." E era tão bom ouvir aquilo, meu coração disparava e minha barriga gelava na hora. E ficávamos horas e horas conversando de madrugada. Era tão bom aquilo, coisa que eu só sentia quando escutava sua voz, ou a batida da sua mão na porta da minha casa " toc toc toc toc...toc toc" haha! Era só você aparecer e eu já estava feliz, mas essa felicidade nem durava muito. E você já começava em falar sobre festas e o quanto era bom o que estava sentindo por um garota do colégio. Eu sorria e falava " Que legal! boa sorte com essa.(Mas que merda, eu quero que ela morra, que um meteoro atinja a cabeça daquela vaca maldita. E eu te amo)" " Que legal amigo, que legal".
Me lembro de uma vez em que você se machucou andando de bicicleta e tirou foto daquela coisa horrível e me mandou pelo celular. Coisa horrível, sangrava que era uma beleza. E a gente se divertia, você me fazia cócegas e eu odiava cócegas, mas com você, não sei por que era bom. E deitávamos na grama e você ficava falando muita merda, só me fazia rir. Você certamente era a unica pessoa que conseguia me fazer feliz de modo que eu não me cansasse daquilo tudo. E eu sempre olhava pra você com aquele pensamento idiota de te perder por uma outra garota. Você era meu melhor amigo, e se nunca ficássemos juntos um dia, eu poderia realmente tentar te esquecer. Por que vê-lo com outra iria me fazer um mal maior. 
Já são quase 2 da madrugada, e eu não consigo te ligar. Não consigo nem pegar o telefone, e esse espelho já está me enlouquecendo. E se talvez espelhos falassem, com certeza me diria: " Sua medrosa, diga que o ama, diga o que sente, e tirará esse tamanho peso de suas costas." 
Uma vez uma amiga me disse " Nunca desista dos seus sonhos." E sabe de outra coisa? Meu sonho é você.      

quarta-feira, 16 de março de 2011

É só questão de tempo.



Há todos os impedimentos possíveis de se imaginar. Não temos um tempo pra nós e acabamos que nos separando outra vez. Conversas por e-mail só são conseqüência do que restou de nós dois. Não conseguiríamos viver um longe do outro. E é a pior coisa ficar longe da pessoa que mais quer é estar junto. A pior das piores mesmo é tê-lo mas não poder ficar junto ainda que todos saibam. Sua família não nos aceita. A minha família acha comum. Ele é mais velho e seria um erro, talvez só para a lei, talvez só para a regra da sociedade. Maldita lei. Mas tanto faz, quem disse que ligo pra isso? Eu o amo e não há mais nada para desfazer isso. 
É como se eu estivesse na beira do abismo, e ele estaria lá em baixo. É como se tivesse uma ponte. De um lado ele, e do outro a minha vida. Ou seja, ele estaria dos dois lado, pois ele é minha vida agora. Não quero mais saber de regras da sociedade e nem de leis idiotas. Pra mim o que importa é estar ao lado dele. Pelo menos era o que eu queria 
E já faz meses que estou no mesmo lugar, convivendo com as mesmas pessoa, indo aos mesmos lugares sozinha e bebendo a porra da mesma bebida. Eu tento esquecer e ver o que é melhor pra mim. Mas o fato é que ele não sai mais da mente. E já parece que está conseguindo me esquecer também. E as vezes parece que nunca se lembrou de mim. O ruim de se apaixonar assim por caras mais velhos, é que você sempre sabe menos do que eles. Acaba de ferrando no final se não tiver sorte e a malícia de que tanto falam.  
Enfim, os e-mails não são mais como antes. Não há mais aquela coisa de "Minha linda" ou "Minha princesa" ou a pior de todas elas " Eu ainda vou me casar com você" ou "Quero só você" Ah! Na boa, que se dane! Cansei de ficar chorando pelos corredores do colégio e ter que ficar desabafando com as paredes. Não, não estou louca. Pelo menos não ao ponto de eu ir até você e te matar. Bom, ainda não. Estou naquela fase em que saio pra beber e me escondo das pessoas que me perguntam sobre você. Parece realmente que elas não entendem, ou pelo menos fazem isso pra me deixar pior ainda. 
Mas já não está dando pra aguentar essas suas desculpinhas de que está tudo muito confuso por aí, e que não há tempo para mim, não agora. Eu traduzo pra você: Pra mim acabou, só estou sem jeito de te falar. Poderia pelo menos ter a decência de falar isso, já que é mais velho e sabe de tanta coisa, não?. Não alimente ilusão. Isso machuca se por acaso não sabe.
Não respondo mais aos e-mails e isso está me fazendo muito bem. Procuro me preocupar mais comigo e com as pessoas que estão a favor da minha felicidade, ao contrário dele. E parece que as coisas andam mudando por aqui. O dia fico melhor de uma hora pra outra, o sol aparece toda manhã, e as nuvens mais escuras estão fora da minha visão. É o tempo outra vez mudando de acordo com o que estou sentindo.

domingo, 13 de março de 2011

Aquele do cabelo cacheado.





Então, é uma dessas festas em que você vai só por que aquela pessoa também vai , e é um saco. Estava cheia, lotada, suor, que nojo, mas eu fui. Confesso que te procurei, mas eu estava com uma pessoa do meu lado, e era outro saco. Era mais fácil te procurar se estivesse sozinha, mas não. Mesmo assim as vezes disfarçava e falava que iria pegar uma bebida " Não quer que eu pegue pra você ?" Ah! não obrigada. Eu queria ir mesmo sozinha, me livrar e dar o tal perdido naquele mala. Te procurar, procurar, e a gente acaba vendo coisas tão normais, como você beijando outra. E seu cabelo todo cacheado, mal dava pra ver a menina. Mas eu gostava daquele cabelo sabe, era um tipo de " ah! meu leãozinho, eu te amo" e blá blá blá. Terceiro saco. Saco! Você não estava nem aí, parecia estar bêbado, mas estava feliz. Pouco me importa agora. Estou mentindo outra vez. Vou acabar acreditando nas minhas próprias mentiras. Mas enfim. A festa toda para parar ver você. Todo bonito com aquele sorriso enorme, aquele cabelo super cheio, e a voz grossa. E os seus olhos? O que aconteceu com eles? Costumavam ser verdes, mas agora estão vermelhos, suas bochechas também. Mas isso é normal. Mas seus olhos ainda estão vermelhos. Há algo errado. Mas eu não me importei outra vez. Mentira, outra mentira. Me afogando em minha mentiras. Tem como ser menos perfeito e parar de falar tantas coisas inteligentes? Ai eu parei e ele começou a falar sobre a vida. " É a vida é mesmo assim, as coisas vão acontecendo e você não consegue controlar, é o destino e isso menos importa e blá blá blá ..." Garoto estupidamente lindo. Aí depois que tudo acaba você ainda tem histórias pra contar. Fora as coisas que guardei de você. E ainda consegue tirar verdadeiras gargalhadas falsas querendo te impressionar de alguma forma, algum jeito, sabe como é né. As coisas vão acontecendo e você não consegue controlar. Opa, espera um minuto. Eu dizia sempre a mesma coisa pra ele. Mas o fim já era esperado de ambas partes. Éramos tão diferentes, e continuo achando que aquela loira faz mais o tipo dele sabe, mesmo ele falando as vezes que é só um rolo, nunca vai passar disso. Ai, tudo bem , tanto faz, não ligo, estou em outra, ou melhor em outro. Mentira. E a unica verdade disso tudo leãozinho dos olhos vermelhos, é que eu precisava ir até você e te dar uns pega. Mentira, num é pra tanto.




sexta-feira, 11 de março de 2011

Destino incerto.



E se fosse realmente tudo uma grande mentira. E se você gostasse mesmo de mim, e se fosse verdade tudo o que me disse? Estaríamos juntos agora? Talvez estaríamos sim. E se dependesse só de mim, estaríamos bem. Mas tudo que é bom de mais acaba não dando tão certo. E no nosso caso, não deu nada certo. O que eu quis dizer com o tal destino aquela vez, foi pura ilusão, e parece que as pessoas são tão, mas tão fortes que são capazes de acabar com trajeto de qualquer destino. E foi assim. Parece que não nos querem ver juntos de novo. Apesar que nunca fomos um do outro. 
Poderíamos recomeçar, mas magoaríamos algumas pessoas. Poderíamos trazer tudo o que foi bom no passado de volta. Mas talvez não daria certo. Enfim, trazer o que foi bom de volta, falar toda a verdade, descobrir alguns segredos, falar o sente, e dizer o que quer traria mais algumas decepções. O difícil é não poder falar com você toda vez que te vejo. Mas fácil é sorrir e dizer que está tudo bem. Fácil de mais pra uma pessoa que quer mesmo que esteja tudo bem. 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Deixe-me ir



 Mesmo se eu te amasse com todas as forças que há dentro de mim, talvez mesmo assim você ainda me deixaria no chão. Mesmo se eu te provasse que ao meu lado você iria ser mais feliz, mesmo assim você não acreditaria em mim. Mesmo se eu fosse embora implorando pra você vir comigo, talvez mesmo assim , talvez mesmo eu implorando, você com certeza me deixaria partir sozinha. 
Vai sim , chegar o tal dia em que eu tanto esperei e eu vou embora com a cabeça erguida, mas vou aparentar estar bem, por que o que vou estar sentindo na verdade é muito ódio e arrependimento. Mas isso tudo logo vai se apagar. E depois que passar anos e anos, eu vou voltar bem melhor do que eu fui. E você vai estar com outra, e eu vou estar feliz, e você vai ter pena de si mesmo, por que depois de ter passado anos, você nunca se sentiu tão mal por não ter dado uma chance ao amor verdadeiro. Por não ter acreditado que eu te amava, e por saber que agora eu me cansei. Por saber que estou melhor sozinha e que já não preciso de você.
E vai acabar olhando pra trás, assim vai ver todo o passado. E todos os abraços, todos o beijos, todas as conversas ao telefone de madrugada, todos os 'eu te amo' foram realmente pra valer. E você vai se arrepender por estar com ela agora, vai chorar pelos cantos assim como eu costumava fazer, e vai perceber que nenhuma outra garota vai ser tão verdadeira assim como eu fui pra você. E vai querer me ter de volta. Eu vou olhar nos seus olhos e dizer: Eu não sou boa o bastante pra você. Não vou deixar você responder. Eu vou virar pra frente e continuar andando, e se por acaso me segurar, saiba que isso não vai adiantar. Você já deveria saber que eu não amo mais você.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Algum passado de alguém.



Era um desses amor de colégio, amor de adolescente, aqueles que acontecem do nada mas me fez crescer, me fez crer que o amor era possível, que o amor era bonito, era jovem. Mas também me fez sofrer, me fez chorar, me fez sentir saudades depois de alguns minutos da despedida, me fez menina, me fez mulher. Mas agora as lembranças são mais bonitas do que eram antes, agora tenho história pra contar, experiência pra dividir, conselhos pra dar, tenho mil e um motivos pra acreditar que o amor entre duas pessoas completamente apaixonadas gera sentimentos ruins em outras, gera inveja, e machuca sem querer machucar. Mas o que eu aprendi foi muito mais além de tudo o que eu poderia imaginar, foi com ele que aprendi que ninguém é propriedade de ninguém, foi com ele que aprendi que os amigos são mais importante do que qualquer outra coisa, e que o ciúmes, a prepotência, as palavras por impulsos ditas em horas inadequadas realmente machucam pra valer. Mas eu o amei, o amei com todos os seus defeitos. Foi por ele que eu chorei pela primeira vez por um menino, foi ele por quem me apaixonei pela primeira vez. E aprendi que realmente tudo no começo é melhor, poderia ser sempre o começo, mas não é. Infelizmente o mal chegou até a gente, fazendo-nos brigar, discutir, e se magoar. O tempo que passei ao lado dele foi intenso cada segundo, o tempo que passei com ele vai ficar pra sempre guardado na memória. Eu não o odeio, de forma alguma, pois foi com ele que aprendi a lidar com outros amores, foi ele mesmo sem saber que me ensinou que a vida é muito coisa pra ser julgada tão insignificante por algumas pessoas. E agora eu me valorizo mais, eu penso  mais em mim, penso mais em ajudar outras pessoas, na verdade penso nas outras pessoas, porque o tempo em que estive com ele, era apenas ele na minha cabeça, na havia lugar pra mais ninguém, esse foi meu erro, afinal eu não tinha só ele, eu tinha minha família, meus amigos, minhas amigas, e eu era tão nova, e tinha minha vida, aliás, perdi muitas coisas, mas não me arrependo de nada que fiz, eu só cresci com esse relacionamento fora de órbita. E hoje eu sei o que é e o que não é melhor pra mim, porque quando penso no passado, é sempre dele que me lembro.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Marie, toda garota sonha.




Tudo bem que ela era a garota mais linda do bairro, das festas, da cidade, talvez da região.
Marie conseguia fazer qualquer um se apaixonar perdidamente por ela. Morena mediana, olhos grandes, sorriso perfeito. Era tão sexy ao ponto de outras meninas ficarem com inveja, era tão sexy ao ponto de ser vulgar com calça jeans larga e blusão.
Tinha pensamentos positivos em relação ao mundo, tinha pensamentos negativos em relação aos homens. Pensava que realmente todos eram iguais, menos o seu pai, é claro.
Marie tinha muitos amigos, era realmente muito popular, mas havia quem a odiava somente pelo fato de ser totalmente linda e ninguém encontrar defeitos nela.
Gostava de beijos na boca, abraços demorados, e o calor das pessoas. Marie era quente e impulsiva. Ciumenta e controladora.
Era a namorada dos sonhos para qualquer um.
Marie sempre ficava com caras mais velhos, preferia aprender ao invés de ensinar. Gostava da experiência e do humor negro dos homens de mais idade.
Todos sabiam sobre Marie, mas havia um segredo, um dilema, uma história por trás de tanta beleza.
Marie era apaixonada por um homem, era completamente louca e alucinada por este homem, mas ninguém sabia quem era ao certo, ninguém fazia idéia, nem que seja a mínima idéia.
Ela chorava pelos cantos, e ninguém sabia disso, pois todos a viam como uma pessoa perfeita, uma garota que não tinha defeitos e era feliz com a vida, era completa e não precisava de ninguém para ser feliz. Todos realmente pensavam que ela tinha tudo o que mais queria e não havia mais nada para que ela poderia querer. Mas não, havia uma coisa em que Marie se inspirava, havia uma pessoa em que Marie era apaixonada, havia um certo alguém que fazia seu coração disparar e sua pernas tremerem. Era o amor, o seu amor impossível.
Marie era apaixonada por um cara de uma loja em frente ao seu colégio.
Era uma boutique chique de sua cidade que ela fazia questão de comprar suas roupas de grife. É claro, ela não se interessava muito por aquelas roupas, seu interesse maior era um homem com 26 anos de idade, 1.85, olhos castanhos, cabelo preto liso, moreno, sarado e com um perfume que exalava seu cheiro da esquina até a loja.
Marie tinha apenas 15 anos, e fazia de tudo para chamar a atenção desse homem perfeito. Coitada dela, ele nem quer olhava para ela. Era único lugar em que se achava feia.
Sempre entrava nessa loja com um sorriso estampado no rosto e saia literalmente cabisbaixa.
Mas o que ela poderia fazer. Marie pensava que só porque namorava caras mais velhos, esse talvez não seria diferente _ ‘’mas por qual motivo ele não me olha?’’ ela pensava sempre alto.
Marie não costumava o ver nas ruas, ou talvez em festas, e era tudo o que ela mais pedia e rezava para acontecer.
Mas suas orações e pedidos não adiantaram muita coisa.
Até que ela se cansou. E nem se quer a loja ela passou a freqüentar mais, mudou completamente seu jeito de vestir, e sempre que passava de frente a loja, ela preferia olhar para o outro lado.
E assim continuou sendo, Marie por algum bom tempo não o viu, nem ficou sabendo nada, e continuou sua vida de garota popular. Mas o que ela não se esquecia era daqueles olhos lindos, e daquele sorriso perfeito, mas ela todo dia tentava se distrair e pensar em algumas coisas mais úteis.
Descobriu que tinha tudo, e ao mesmo tempo não tinha nada.
Descobriu que era amada por todos, e ao mesmo tempo odiada pela maioria.
Marie descobriu que o mundo era mal, injusto e cruel. Descobriu que sua maior vontade estava bem ali em sua frente, bastava ter coragem o suficiente para poder falar tudo o que pensava,  e descobriu que podemos ter tudo e não ter o que mais quer.
Marie seguiu em frente sem o ‘amor’ da sua vida, seguiu em frente sem o cara mais desejado por ela. E se conformou, afinal ela não precisava de tanto, mas precisava dele, era ele e mais ninguém, isso ela não se conformava, mas teve que se conformar.
Marie nunca chegou a conhecer o cara mais lindo do mundo, e até hoje talvez sonhe com ele, porque todas as garotas sonham naquele príncipe encantado. E Marie não era diferente. Só que ela nunca desistia. E foi a única vez em que desistiu de um sonho.  
 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Saudade.



Saudade de estar com você, de abraçar você, de falar com você, de te ter perto de mim, e quando ela aperta , machuca muito.
Me lembro quando eramos um só, e eu era tão feliz ao seu lado. Mas agora já é tarde demais, já se foi o tempo em que era bom.
Você tem outras amigas, outros amigos, e eu já não existo mais pra você. Comigo já não se importa mais.
Mas confesso que quando me olha me sinto morrendo de vontade de ir até você, mas o medo não me deixa, a angústia me mantém viva só para me fazer sofrer e pensar em formas de te esquecer.
Saudade de sentir teu cheiro, de ouvir tua voz baixinha, saudades das tuas mãos sobre a minha, teu copro sobre o meu.
Queria ao menos saber o que você pensa sobre mim, se ainda sente saudade como eu sinto, se ainda deseja me ver e se ainda me ama. É somente o que eu queria saber.
E no meu quarto a lembranças suas, ainda existe uma parte de você lá , então porque não vem pegar ?
Saudade dos seus risos, daquela tua piada sem graça, do teu sorriso, do teu calor e sua paz.
Tenho ainda mais saudade daquele bem que você me fazia. E de você, tenha certeza, jamais vou me esquecer.  

domingo, 12 de dezembro de 2010

Olhar pra trás e ver a bagunça que fez.


Meu erro foi não ter te segurado pelo braço e ter te falado tantas coisas que ainda estão engasgadas aqui dentro de mim.
Eu deveria ter te beijado, ter segurado seu rosto, enfim, deveria ter dito que te amava. A certeza  se eu fizesse issso era que você não iria sair dali onde estava comigo, pelo menos por um segundo iria me ouvir falar, e talvez ficaria sentado naquela pedra alta onde estávamos.
Meu erro foi ter deixado você ir sem gritar pelo seu nome te pedindo pra voltar, te implorando perdão até chorar.
 Eu deveria ter olhado bem para seus olhos, ter te apertado com força e não deixar você escapar assim, ao invés de sair correndo com medo que alguma coisa poderia dar errado. E realmente deu. Eu fiz tudo errado.
O medo e o anseio fez com que eu perdesse a coragem e não pensasse no que iria fazer.
Agora olho pra trás e penso que se eu estivesse contigo tudo seria realmente melhor , eu não estaria aqui sentada esperando uma ligação de longe, uma ligação do além, não estaria pensando em você, eu estaria com você.
Olho pra trás e vejo a bagunça que fiz, se pelomenos eu soubesse que você era o amor da minha vida, não iria ter te deixado ir.
E agora eu sofro, choro pelos cantos, todos os cantos, e já não planejo meu futuro, enquanto eu não estiver ao seu lado não planejarei nada, a razão é que ao seu lado tudo é diferente e melhor.
Mas o meu pior erro agora é continuar sendo tão orgulhosa e não ir atrás de você, não sei se será melhor assim, porque eu só me vejo ao seu lado, não consigo mais me imaginar sem você.
Mas o que não irá mudar é que eu sempre vou olhar pra trás, e sempre vou chorar relembrando de nós dois.

Não será lembrado.



E de uma hora pra outra ele me fez acreditar que o amor é cruel, que as pessoas são más, e que eu simplismente amava sozinha.
Eu não saberia explica o que eu sintia por ele se alguém me perguntasse. Mas pelo seu jeito, e pelo que parecia ele sabia muito bem o que estava sentindo aquela hora.
Era tarde de domingo quando me falou tudo o que estava querendo dizer à tempos para mim. Confesso que eu estava tensa, e curiosa para saber o que era. 
Suas mãos já não encostava nas minhas , seus olhos já não queriam se encontrar com os meus, sua boca estava longe da minha, e cada vez mais ele se distânciava. Eu não sabia realmente o que se passava naquela hora. Até quando me disse que havia tudo acabado entre agente. Erámos tão incríveis juntos, nos divertiamos tanto juntos, o que tinha acontecido? O amor todo tinha sido em vão. Era o que parecia mesmo. 
Ele estava certo. A minha vida também tinha acabado. Tudo acabou literalmente.
Eu me lembro que eu o amava de forma mais intensa, ele era tudo pra mim, eu não conseguia me ver longe dele, e quando estava longe me sentia mal. Eu deixei de fazer grandes coisas, deixei de sair, deixei de ir me divertir por ele, e ele ? Simplismente não deu valor nisso. Ele tinha conseguido acabar comigo naquela tarde.
E só de pensar em tantas coisas que tinhámos feito, tantas viajens, tantas pessoas que conhecemos juntos... São apenas lembranças agora, mas que já não serão relembradas.