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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Futuro?



Agora estou descendo pelas escadas do prédio onde moro. Estou com um short minúsculo super sexy, blusa básica branca, na verdade ela é tão transparente que dá até pra ver meu sutiã novo que comprei em uma loja barata e péssima, mas gostei tanto daquela cor que não resisti. Vermelho intenso. Agora estou caminhando pela praça com um cigarro na mão, querendo e não querendo tragar, estou confusa com as coisas, mas na verdade não sei o porque. Estou com um chinelo verde, feio, estragado, e velho e com uma cara de sono terrível. Mas apesar de tudo, estou bonita. Agora eu me sento em um banco qualquer e começo pensar em algumas coisas que aconteceram nesse último ano, mas não consigo entender meus pensamentos. No que estou pensando? Na verdade eu só me vejo sentada em um  banco da praça, em frente ao prédio onde eu moro atualmente, devo estar com 20, 21 anos por aí, com um cigarro na mão, e vejo muita gente bonita. Muitos homens bonitos aliás. Dali a pouco eu me levanto, acabei de avistar um homem interessante. Eu o olhei, ele me pegou o olhando e também começou a olhar pra mim. Agora estou em pé, pois me levantei da onde estava, estou parada, e ele está vindo em minha direção. Estou com um sorriso bobo e tímido no rosto, mas com uma tremenda cara de pervertida. Ele chegou perto, agora ele está bem perto, mas não escuto nada, o que está acontecendo? Me diz algo por favor. Ele está ali parado na minha frente com um sorriso largo, dentes brancos, cabelo grisalho, tão alto e com  ombros tão grandes que poderiam abraçar dez de mim de uma vez só. Era tão lindo, parecia sósia do George Clooney, e até melhor. Mas não dizia nada. Estava ficando louca, desesperada, pois não sabia o que fazer. E agora, o que faço agora? Tenho duas opções: Ou fico aqui admirando paisagem tão bela sem falar nada, ou me apresento? Enquanto eu pensava com olhos fechados, ele me pega pelo braço me empurra em um carro conversível onde havia aparecido do nada naquela hora, e eu abro meus olhos. Estou dentro de um quarto de hotel, ou sei lá, talvez está é a casa dele. Mas parece mais um hotel de quinta. Mas ele continua sem dizer absolutamente nada, e eu mesmo que tente gritar ou sei lá, dizer alguma coisa pra ele, eu não consigo. Mas pelo que parece estou gostando. E ele abre seu sorriso largo, senta perto de mim, me deita na cama e fecha meus olhos, e quando finalmente consigo abri-los ele não está mais lá. Agora estou eu meu quarto, tenho 15 anos, é meu aniversário daqui à alguns dias. Estou completamente confusa, parecia tão real. Será que daqui à alguns anos minha vida será assim? Bom, só sei que farei de tudo para não ser. 



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