Frágil, dependente, inconseqüente, é isso. Ninguém talvez nunca tenha visto esse teu lado certo? Talvez viu e não se aproximou. Medo, anseio, ou sei lá. Você demonstrava ser forte e auto-suficiente certo? Não era bem assim até ele aparecer. Não era assim até se consolar nos braços dele e acreditar no que ouvia. No que ele te dizia. Agora se esconde feito aqueles bichos que não suportam a luz do dia. É como se abreviasse todo esse teu mundo ao contrário do que diz esse meu dicionário inútil (tornar mais curto o sofrimento), bom, não é desse sofrimento de trabalhar horas e horas, não é desse sofrimento de se sentir cansado que estou falando. E como se não existisse vida, você suporta até ver coisas que antes não eram bem vindas aos seus olhos, suporta coisas que antes você arrepiava de tanto medo. Fria, vazia, abandonada e sem chão, mesmo com um tão perto de você, e é tão impossível de você enxergar. Antes nada costumava ser tarde de mais, hoje as coisas mudaram e você grita feito louca tentando mudar o que já não pode ser concertado. Ninguém nunca vai te ouvir. Grite e sofra. Você deixou tudo aquilo e só depois percebeu que era tudo do que precisava, você só não deixou, você perdeu. Você já deve pensar que o mundo num é tudo aquilo que imaginava ser. Você já deve ter percebido que o tempo que perdeu nunca mais vai voltar. Então continue gritando. A verdade é que a felicidade estava em suas mãos, e depois que tudo começou a dar certo para o seu lado, você simplesmente amassou e jogou no lixo. Detalhes, histórias, conversas, sentimentos. Tudo acabou. E agora, pode me dizer o que sente? ou se ainda sente algo.
terça-feira, 26 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Perfeita pra você.
Ela não é nem de longe a menina que você imaginaria namorar um dia. Você imagina namorar com uma garota de curvas perfeitas, cabelos incríveis, popularidade altíssima. E ela não é nem magra, nem gorda, não tem o cabelo incrível, mas do jeito que o prende, deixando umas mechas soltas, fica linda, e não é popular. Odeia lugares muito lotados. Mas ela te faz sorrir. Ela dança na sua frente, de um jeito engraçado, te beija a ponta do nariz e chama de bobo, bagunça teu cabelo e te chama de menino lindo. Ela fala coisas sem sentido, a depois sorri, quando vê sua cara de: ‘você não é normal’. Ela não é mesmo nem de longe a menina que você imaginaria namorar, porque ela é bem mais que tudo aquilo que você imaginava. Ela não é perfeita pra ninguém, mas é perfeita para você.
Jéssica Figueredo
sábado, 16 de abril de 2011
Eu ainda amo você.
Eu me lembro claramente de todas as conversas que me deixaram chorando no meu quarto gritando pra todos ouvirem que eu estava bem. Eu menti. Menti todas vezes que saia dizendo que queria me divertir. Eu queria você. Menti falando que não pensava mais em você, e que agora eu era outra pessoa. Não adiantou. Pouco tempo que se passou e eu fui percebendo que estava faltando alguma coisa. Nada é certo. Nada conseguiu ser bom o suficiente para eu não me lembrar de você. Eu já te quis mal por alguns segundos, máximo minutos, mas a raiva sempre passava quando eu percebia que não iria aguentar mais sem você.
E enfim, não quero que se sinto culpado, nem tão pouco se preocupe comigo só pelo que estou passando agora. Não sei se o que escrevo é certo, mas sei que é verdadeiro. Não sei se vai adiantar assim como não sei se ainda me ama. As dúvidas me machucam mais cada dia que passa. As feridas ficam mais fundas a cada meio segundo em que me lembro compulsivamente de você. Só quero que saiba que não posso viver num mundo onde você não exista. E se talvez eu te encontrar por aí, eu não vou resistir. Eu ainda te amo.
E enfim, não quero que se sinto culpado, nem tão pouco se preocupe comigo só pelo que estou passando agora. Não sei se o que escrevo é certo, mas sei que é verdadeiro. Não sei se vai adiantar assim como não sei se ainda me ama. As dúvidas me machucam mais cada dia que passa. As feridas ficam mais fundas a cada meio segundo em que me lembro compulsivamente de você. Só quero que saiba que não posso viver num mundo onde você não exista. E se talvez eu te encontrar por aí, eu não vou resistir. Eu ainda te amo.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
?
A garganta seca, a barriga congelada, as mãos trêmulas. Sem ter o que falar, sem ter como expressar, deixando sair faíscas e você sempre negando.
Quase.
Eu quase minto, e quase falo toda a verdade. E quase morro de ciúmes, e eu quase não demonstro. Quase sonho com você todos os dias, e quase fico acordada todas as noites. Quase me jogo de um prédio, mas sinto preguiça pra isso. Quase sei que me ama, quase sei que me detesta. Quase desisto, mas continuo lutando. Quase me pego pensando na gente, quase me distraio com coisas fúteis. Eu quase consigo me deitar e fechar os olhos sem pensar por um minuto em você. Eu quase consigo te dizer coisas indiretamente ligadas à você. Eu quase o amo, eu quase o odeio. Eu quase sei o que é isso, mas há detalhes para saber que não é amor o que sente, mas quase sei o que sinto. E o tempo para quando está perto de mim. E quase falta conselhos, quase falta coragem, quase falta eu entender o que é isso. Afinal, eu não sei. Mas é quase...
sábado, 9 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Triste.
Um aconchego, e estar sentindo seu cheiro era tudo o que eu precisava naquele exato momento. Uma palavra a mais, alguns pequenos detalhes a mais, como talvez você batendo o pé no chão subitamente querendo expressar algum sentimento ou talvez só fosse a ansiedade. E pra que tanta luz à nossa volta? Eu não conseguia te enxergar direito. Todos os movimentos bruscos e aquela sobra de desastre que havia em nós. Todos os olhares perdidos suas idéias e opiniões querendo ser extravasadas, mas presas por alguma razão. As vezes agia por impulso mas sempre encontrava uma saída, acabava sendo o certo. E as vezes esse certo não era o que tinha em mente.
Me lembro que previamente me olhava com incertezas, inseguranças, e o medo da perda. E eu te olhava como se você fosse o mistério a ser desvendado.
E a luz continuava a esgotar os meus olhos, que de repente eu via sangrar. Sangrava com todo ódio de toda a semana que passei em frente a uma parede falando tudo o que eu queria te dizer. E por que não espelhos? Eu não suportaria ao ver-me própria despedindo de você. Entre o céu e o inferno. Entre a liberdade e a ironia do fado. Entre o meu sonho e o meu coração quebrado. Poderia ter dito o que falei às paredes, talvez doeria bem menos, mas me propus a aceitar com toda destreza do mundo palavras sórdidas que te fizeram chorar.
O que acontece sempre é que você se engana diariamente com o que está sentindo. Eu senti errado, e magoei a pessoa errada.
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