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sábado, 30 de outubro de 2010

Não pude me controlar.

                                                        

E eu não aguentava, não suportava, minha vontade na verdade era de mata-lo.
Ele me encomodava e me falava coisas inúteis, não iriam fazer mudanças na minha vida.
Me maltratava e me esnobava.
A cada dia que passava eu o amava menos, e o ódio tomou conta de mim.

''Era uma vez um cara esnobe, grosso e que achava que era dono do mundo.
Era uma vez uma menina apaixonada, cansada e deseperada, que ao sofrer tanto pensou em deixa-lo. Ela o deixou, mas ele a perseguiu, e não deixava ela em paz.''

O mundo conspirava a favor, mas eu queria fazer aquilo sozinha.
Num beco sem saída o chamei para conversar
Estava com os olhos cheios de lágrimas, e o meu coração acelerava, parecia que minha cabeça iria explodir.
A adrenalina tomou conta, e quando cheguei perto dele o meu desejo era de tirar a sua alma.
Eu o olhei por alguns segundos e depois disso... eu o matei. Estava feliz por um lado, com medo por outro. Mas era o o que ele merecia. Exageros não fazem parte da minha vida, eu faço e não me arrependo, eu luto contra tudo e contra todos, mas não cai em nenhum momento, e se cai foi só por segundos e me levantei rapidamente, eu já não me lembro mais. 
E eu o deixei sangrando ali no chão, pedindo socorro, e eu fiquei vendo tudo aquilo, queria ver ele morrendo aos poucos, ver cada gota se espalhar pelo chão daquele beco. Eu chorava muito, mas não podia fazer mais nada. Eu fui embora e não pude me controlar (...)


 






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