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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Só você mesmo. capítulo 4 , Tudo mudou.


(...) As coisas caminhavam nos trilhos, até então eu estava perdidamente apaixonada por seus olhos e seu sorriso.
Depois de tudo o que tinha acontecido ele não me deixou, eu pensava seriamente que ele me deixaria depois da nossa primeira vez, mas ele não sabia disso, e se soubesse ficaria concerteza muito chateado.
Ele estava diferente, cada dia que passava ele mudava mais, ele tinha sussegado, e estava bem mais tranquilo, não saia muito e pensava só em nós dois. Isso era bom.
E estavamos felizes juntos, parecia que dessa vez eu tinha encontrado a pessoas certa pra mim. Era ele com todo certeza do mundo.
Alguns dias se passaram, e eu continuava indo em sua casa quando estávamos sozinhos, eu mentia sempre pra minha mãe dizendo que iria fazer algum trabalho e na verdade estava ali bem perto dela, no vizinho.
Era horrivel ter que mentir para ela, mas era a única solução que encontravamos para ficar juntos e a sós.
Era tão bom seu perfume, parecia único e que só ele tinha. Era perfeito seu corpo e a maneira como me tocava e bagunçava meu cabelo, sempre ria de mim de tudo o que fazia, parecia que ele não encontrava defeitos em mim, curtiamos cada momentos juntos.
E não havia motivos para brigas e discussões, ele não me dava nenhum motivo, e eu o adimirava por isso. Mas ele sentia ciúmes imensos por mim, não tinha razão para sentir tanto medo de me perder, eu nem era tão bonita assim, era uma nerd e pensava que sabia de tudo, era totalmente imperfeita. Mas só de saber que eu tinha ele por perto e para me proteger eu já estava feliz. 
Feliz em saber que ele era meu, eu era dele.
O tempo foi passando, e dessa vez passava devagar.
Até que um dia e vi uma menina desconhecida entrando na casa dele, eu fiquei super confusa, pensei muito em ele estar me traindo, sofri calada e deixei passar o tempo. Eu ficava observando a janela da sala  e a do quarto também. Estavam fechadas, e morri de medo dele estar com ela ali no quarto, fazendo não sei o que.
Morri de raiva na mesma hora. Eu nunca tinha visto ela antes, e ele nunca me deu motivos para chorar por ciúme. Era estranho e não era nada bom o que eu estava sentindo.
E as horas se passaram, até que a porta se abriu e ela se foi. Ele não me ligou depois disse, e eu tinha orgulho demais e paciência sobrando para não ligar para ele também. E o dia terminou.
De manhã acordei um pouco irritada e ainda muito confusa do que tinha acontecido. 
Não fui a casa dele, e ele também não ligou. 
Quando já estava de tardizinha a campainha tocou, era ele na porta. Estava aparentemente triste, e com os olhos inchados. E quando finalmente estava feliz em ve-lo em frente de casa, eu desci as escada correndo e quando abri a porta, uma lágrima em seu rosto ele deixou cair ... (...) continua.  

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